A festa causou polêmica nas redes sociais. Entenda!
Junho é conhecido mundialmente como o mês do orgulho LGBT, por conta disso, marcas e celebridades se dedicam a vender produtos e produzir eventos e comemorações com esse grupo em foco, enfatizando a importância da liberdade sexual e do respeito acima de tudo.
Neste mês, também é comum os próprios membros da comunidade realizarem festas celebrando sua liberdade. Esses eventos costumam ser bastante apreciados pela comunidade, que se sente bastante à vontade em demonstrar quem realmente são.
No entanto, como sabemos, as formas de expressão da comunidade LGBT ainda incomodam várias pessoas, pois são julgadas como “desrespeitosas” e “exageradas”, e alguns eventos organizados por essas pessoas podem ser alvo de críticas.
No último dia 4 de junho, na cidade de São Paulo, aconteceu a “Festa Guapo”, que ganhou notoriedade não apenas positiva. O evento, de acordo com o seu site oficial, foi criado com o objetivo de levar diversão para as pessoas. É a primeira festa LGBTQIAP+ do país em que os DJs também são performers, apresentando uma proposta diferente ao público.
A festa tem um tema diferente a cada nova edição, fortalecendo a missão de oferecer uma experiência única ao público. No evento em São Paulo, o tema foi “Chaves”, e os performers se caracterizaram como os personagens tão queridos que fizeram parte da infância de muita gente.
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Em algumas gravações, compartilhadas por Bruno Carvalho no TikTok, é possível ver os dançarinos fantasiados como diversos personagens da vila do Chaves, mas em uma versão sensual dos figurinos usados na série original.
Os bailarinos fizeram uma coreografia no palco, ao som de músicas envolventes e luzes fosforescentes, para animar o ambiente. Confira alguns momentos do evento abaixo:
Já são milhões de visualizações nas publicações de Bruno no TikTok, e é possível encontrar gente de todo o mundo comentando sobre a festa. A maioria dos usuários parece bastante interessada na festa, elogiando a habilidade dos performers, especialmente aquele que incorporou a nova versão da Dona Florinda. Outros ainda disseram que gostariam de morar perto para também terem participado, e uma pessoa ainda brincou dizendo: “Eu perdi esse episódio de Chaves”.
No entanto, por mais bem elaborada que a festa tenha sido, alguns internautas simplesmente não se agradaram e deixaram seus comentários de insatisfação. Muitos criticaram o fato de a festa brasileira usar personagens infantis, como Chaves e Chiquinha, em danças sensuais e provocativas, pontuando que se trata de uma forma de sexualização.
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“Respeitem”, dizia outro comentário, e “O bairro ficou estranho” acrescentou uma terceira pessoa.
As falas negativas, no entanto, acabaram sendo escondidas pelos apoiadores, que não viram mal algum no evento.
Chaves no Brasil
A série “Chaves” começou a ser exibida no Brasil em 1984, quando o SBT comprou o programa que fazia parte de um pacote de novelas da Televisa. De acordo com informações do “Na Telinha”, no primeiro contrato, de cinco anos, cada episódio custou US$ 250, sem a dublagem, e depois passou a custar US$ 500.
Em razão da diferença de qualidade do programa para as novelas da Televisa, Silvio Santos chegou a pensar se ficaria com o pacote, que só poderia ser adquirido com “Chaves” junto. Felizmente, ele acabou comprando o pacote, e foi presenteado com a série que marcaria a sua emissora.
Uma matéria do El País conta que, durante um tempo, o SBT chegou a transmitir “Chaves” diariamente, e o programa se tornou um dos poucos do SBT a, em algumas ocasiões, competir em audiência com a Globo.
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Gerações cresceram acompanhando a vila mexicana e seus personagens marcantes, como Seu Madruga, Bruxa do 71 e Kiko.