Há momentos em que nos desconectamos da nossa essência, mas isto não é o fim…
Sabe aqueles dias em que você se sente zen, calmo, vendo as coisas por uma perspectiva positiva, sua fé parece que não vai desmoronar e você acredita que está no caminho certo, porém, de repente, por algum motivo, seja uma palavra, um pensamento, um fato e parece que as coisas saem do eixo, perdem o rumo?
Esses dias acontecem! Eles existem. Para algumas pessoas, com um pouco mais de frequência; e junto com estes acontecimentos, lá vem a famosa culpa. Culpa por não ter sido maior que a situação, culpa por não ter relevado, ter tratado melhor a questão, ter resolvido de imediato, ter tido paciência ou ter desviado o pensamento do caminho certo.
A gente perde o foco e parece já se sentir inferior. A impressão é que nos afastamos de Deus, que somos testados e que tudo se perdeu. Vemo-nos desconectados, a melancolia se aproxima, um pouco de revolta, e choramos, sim, nos sentimos desestabilizados.
Mas a calma e uma pequena reflexão podem nos trazer de volta. Como quando estamos em uma viagem e erramos a rota, não é necessário voltar ao começo. A gente tenta o sentido certo e segue adiante.
Ficamos presos aos erros, que talvez julgamos que cometemos. Estar em um padrão vibracional e depois sair dele nos custa muito, desgasta, exaure. Mas o vazio pode ser preenchido e há sempre um novo recomeço.
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Há uma frase de Cristo que esclarece isto: “Eis que faço nova todas as coisas”. É um a alívio saber que é possível seguir e mudar a energia.
Talvez o Universo não esteja nos culpando. É possível perceber que isto acontece com qualquer pessoa. Uma oração, a meditação, um tempo em silêncio, uma leitura, fazem muita diferença. Tente!
Conversar com um amigo, caminhar, sair para um passeio, ouvir uma música alegre, movimentar-se é muito melhor do que ficar estagnado ou preso naquele momento em que parece que nos perdemos da nossa essência.
É preciso também se perdoar e pedir perdão pela situação que criamos ou que nos envolvemos, pedir perdão ao outro, mesmo que seja em pensamento. Ser uma pessoa espiritualizada é saber processar os sentimentos. Não dá para lutar contra e é possível trabalhar outros sentimentos melhores.
O mundo, nem seu dia, nem sua semana precisam acabar por isso. Estas coisas surgem para quem tem 15 anos ou 90 anos. Procurar compreender a situação, não se julgar tanto, inspirar e expirar profundamente, quantas vezes forem necessárias, acalmar a mente e não desacreditar que o Universo nos reserva coisas especiais.
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E se não entendemos o que, dentro de nós, nos desviou da nossa essência, não há necessidade de buscarmos desesperadamente uma resposta.
Vale um “deixa para lá”, só por um momento, que pode se tornar um imenso espaço de tempo, e durante este tempo a vida vai se refazendo e nós vamos retomando nosso lugar no mundo e dentro de nós mesmos.
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