#NarrativasQueInspiram – Histórias de super-heróis sempre são inspiradoras!
Um dos super-heróis mais conhecidos e, provavelmente, queridos das histórias em quadrinho, seja entre fãs ou pessoas que apenas curtem um filme do tipo para relaxar, com certeza é o Superman.
Dos quadrinhos para a versão em carne e osso, muitas versões de suas histórias foram feitas. Série de TV e filmes, em animação e live-action. Porém umas das mais inesquecíveis foi ‘Superman’, uma produção da década de 1970, que até hoje ainda é aclamada por fãs em todo mundo como a melhor adaptação do personagem em carne e osso, sendo a mais memorável mesmo com as limitações da época pré efeitos digitais.
No entanto, até as piores produções sobre o Homem de Aço parecem conter algum aprendizado.
Em ‘Superman III’ um novo tipo de vilão é introduzido à trama, um tipo mais moderno e também tecnológico, a cara da época, uma espécie de gênio em computador.
Esse vilão é um gênio na ainda jovem profissão de informática e descobre uma forma simples e muito lucrativa de ganhar dinheiro. Ele começa a desviar “sobras” de meros centavos das contas da empresa onde trabalha. Conseguindo de centavo em centavo um gordo extra no fim do mês, além do seu salário.
O filme em si é ruim em vários aspectos, especialmente em comparação ao primeiro filme dos quatro estrelados pelo ator Christopher Reeve como Superman.
No entanto, tal filme inspira a pensar no quanto uma empresa que cobra dos clientes os famosos 0,99 e 1,99 e por aí vai, lucra anualmente com esses centavos que nunca devolve de troco.
O curioso é que, diferente de outros países, o brasileiro acha normal ser lesado anualmente, pois em um cálculo rápido e raso, o dinheiro perdido a cada ano por causa desses centavos de troco nunca devolvidos, muitas vezes é maior que o que rende média da poupança.
Então o brasileiro está perdendo uma boa grana sem perceber, algo que no exterior não acontece, pois, o consumidor de outros países dá o devido valor a cada suado centavo que ganha todo mês e não tem vergonha de lutar por seus direitos.
Já aqui no Brasil, fazem-nos acreditar que é vergonha pedir o troco correto. E se alguém reclama, isso fica ainda mais evidente pela forma que os atendentes no caixa costumam tratar quem exige o troco correto, chegando ao absurdo de criar situações constrangedoras para o cliente nunca mais exigir seus direitos. Como se o errado fosse quem exige o troco correto.
Só que o mais surreal é comprar algo de R$ 1,99 e pagar na verdade R$ 2. Isso virou algo tão normal no Brasil que mesmo com moedas de um centavo disponíveis para troco, elas não são disponibilizadas nos caixas. Sim, elas existem, temos moedas de R$ 0,01! Eu fiz o teste. E inspirada por um filme que nem é dos meus favoritos, mas tenho em DVD por ser do ‘Superman’. Acredite, após o “teatrinho do atendente no caixa”, tentando me deixar com vergonha de exigir o meu direito de receber o troco correto; consegui sair do mercado com três moedas de R$ 0,01 e a certeza que não vou deixar de exigir meus direitos daquele dia em diante.