Perdoe-se mais, ame-se mais e, acima de tudo, aprecie com intensidade as pequenas coisas do seu dia a dia!
Muitas vezes, acordamos no automático, com toda a nossa vida atribulada, agitada e estressante deixamos de valorizar o céu azul cheio de nuvens que está a nossa disposição, de saborear a brisa que vem de sua varanda sobre sua face logo ao acordar, deixamos de valorizar aquela idosa (regada de histórias e experiências) que varre a calçada todos os dias pela manhã.
Deixamos de valorizar aquele casal de passarinhos que está apenas se amando na árvore… são tantas pessoas, tantas situações e tantas graças.
Além de olhar para essas pequenas singularidades, respirar fundo e exalarmos gratidão, nós nos queixamos, resmungamos de como nossa vida está inerte. Inerte? Para quem?
Saiba que sua vida, a cada momento, é uma imensidão de novidades. Tendemos, de fato, a focar nas atividades que alimentam nosso ego e narcisismo, achando que somos o centro das atenções e que devemos ser ricos financeiramente, aparentar felicidade o tempo todo, realizar mil atividades durante o dia, no entanto, cada pessoa está tão centrada em suas vidas (vazias) que não estão nem sequer se importando com o que você faz, tem ou sente.
São poucos os que o apreciam de verdade e se importam com você!
Não culpo as pessoas por não saberem valorizar as situações, as ações e as pessoas. Nossa sociedade faz o tempo todo cobranças desumanas, apenas para manter a “ordem” e arrecadar lucros, esquece que não somos máquinas e que somos seres humanos falhos, únicos e singulares.
Ser singular e subjetivo implica a presença da diversidade, o que é bom… e se você falhar, tudo bem! Não precisamos ser melhores que ninguém, precisamos ser melhores que nós mesmos, diariamente (o que não é uma tarefa fácil) e, principalmente, não precisamos ser perfeitos em tudo que fazemos, aliás o que é ser perfeito, afinal das contas?!
Ser perfeito, na forma mais pura de análise, é reconhecer e amar nossas pequenas imperfeições, valorizar a si mesmo, em primeiro lugar, e os outros ao seu redor, é saber identificar suas mazelas emocionais e psicológicas, pois somente com o autoconhecimento é que temos o verdadeiro sentimento de perdão, amor e gratidão.
É necessário desacelerar, respirar fundo, sorrir, chorar… sou a favor do sentir, mas o sentir com intensidade, treinar a identificação de desfrute de cada sentimento sentido, é inato.
Não se sinta culpado por, às vezes, parecer que vai surtar e entrar em crise de choro depois de um dia estressante de trabalho.
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Pelo contrário, sentiu vontade de chorar? Chore! Sentiu inveja? Sinta sua inveja! Sentiu raiva? Sinta sua raiva! Sentiu ciúmes? Sinta seu ciúme! SINTA, mas também, logo após, desfrute desse sentimento e analise os reais motivos deles terem surgido em você.
Fomos ensinados a reprimir tudo aquilo que “não é aceito socialmente”, e com o passar do tempo se torna naturalizado o acúmulo de sujeitos patológicos!
Reconheça seus estressores, seus sentimentos mais reprimidos, e não se envergonhe de ter que fazer terapia, é importante o auxílio de alguém para a imersão e aprimoramento de sua psique.
Tente reconhecer, analisar e valorizar suas emoções, desta forma você será intenso naquilo (naqueles) que o torna um ser mais feliz, que lhe proporciona aquele sentimento de sentir-se à vontade e de tranquilidade espiritual.
Reclamar, nada mais é que (Re) clamar, ou seja, clamar novamente… tendemos a reclamar apenas de coisas e situações que consideramos negativas, o que, por sua vez, o universo entende que você quer mais dosagem dessas ações e situações.
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Clame somente pelo que o preenche de amor e luz, somente assim você sentirá com intensidade os sentimentos mais puros do ser humano, emanando isso para a sociedade e o cosmos.
A vida é muito curta para que você não use aquela roupa que tanto ama, apenas para agradar o quesito social de que é errado repetir looks. A Vida é muito curta para que você deixe aqueles pratos novos e lindos guardados, esperando “o dia especial”, a visita ideal. A vida é muito curta para que você se prive de comer aquele doce que você tanto gosta, só para não engordar e estar dentro dos padrões de beleza. A vida é muito curta para que você perca horas se maquiando, “embelezando”, apenas para se sentir aceita pelo outro, utilizando muitas vezes roupas e acessórios que nem o agradam. A vida é muito curta para que você continue alimentando o orgulho e não ligar, não perdoar ou não demonstrar seu afeto.
Faça o que tiver que fazer para si, para o seu desfrute existencial, e isso não é sinal de magoar o outro é sinal de amar a si e o outro(s)!
Somos seres sociáveis, mas não escravos dos desejos e expectativas alheias, devemos reconhecer que a vida é muito curta e, ao mesmo tempo, muito longa para se viver sozinho, triste e cheios de privações. Necessitamos nos sentir amados, apreciados e valorizados, e só conseguimos isso quando nós sentimos por nós mesmos esses aspectos!
Não se cobre tanto, reconheça seus limites e faça o que estiver ao seu alcance. Perdoe-se mais, ame-se mais e, acima de tudo, aprecie com intensidade as pequenas coisas do seu dia a dia!
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