Muitos casos de fraude na vacinação contra covid-19 têm sido apurados. Confira mais este!
Com a vacinação contra a covid-19 liberada no país, diversos casos de fraude e “fura-filas” têm sido divulgados e apurados. Depois do caso da namorada de um prefeito em Roraima, que teria sido vacinada de forma irregular, outra notícia tem causado revolta.
Conforme publicado por diversos portais de notícias, entre eles a IstoÉ, na última quinta-feira (28), um adolescente de 12 anos foi vacinado contra a covid-19, usando os documentos de um idoso que vivia em um asilo e já está morto. O caso aconteceu em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul.
A possível fraude de “fura-fila” foi descoberta depois de a prefeitura fazer um cruzamento de dados e descobrir, durante o registro da vacinação do jovem, que se tratava do CPF e cartão do SUS do homem falecido.
Menores de idade não estão recebendo a imunização porque não foram realizados testes com pessoas nessa faixa etária, portanto sua reação à vacina ainda é desconhecida.
A situação foi comunicada à Delegacia de Pronto Atendimento (DPPA) e repassada à 2ª Delegacia de Polícia, que está investigando o caso.
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Até agora, foi apurado que a mãe do adolescente era a pessoa responsável por enviar a lista com o nome e documentos das pessoas que estavam no asilo e seriam vacinadas. A polícia investigará se o adolescente estava uniformizado de acordo com a equipe, quando foi realizada a vacinação, para concluir se houve dificuldade em sua identificação.
Em entrevista à CNN, o delegado à frente do caso, Venicios Demartini, disse que todo o acontecimento está sendo investigado e que a vacinação errônea pode ter acontecido por conta do asilo, do jovem ou mesmo do serviço público.
O canal de notícias também mencionou que o asilo divulgou uma nota alegando que o nome do adolescente foi incluído na lista enviada para a Secretaria Municipal de Saúde porque ele reside no local. A nota ainda afirma que não houve simulação e que ele usava uniforme durante a vacinação, por isso não recebeu a vacina que seria aplicada no lugar do idoso.
Sobre o nome do idoso na lista, o asilo afirmou que a lista foi enviada à Secretaria de Saúde do município em 15 de janeiro, e o idoso faleceu no dia 21, seis dias depois. Portanto, ele ainda fazia parte do grupo de residentes no local. A instituição defendeu que a utilização do CPF por parte do jovem foi um “erro gráfico”, sem intenção.
Bastante polêmico. Qual seu posicionamento sobre esse caso?
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