O papel da mãe (vó, tia etc) é sempre mais forte na educação dos filhos. É ela que define o vínculo de carinho e afeto com a criança que, com passar do tempo, irá sair de seus braços e seguir no mundo sabendo que tem uma mãe que a ama.
O que vou mencionar é que nem todas mães, tornam-se preparadas para esse papel e quando isso acontece, cria-se um problema que passará de geração a geração, até que se resolva.
Esteja consciente de que você tem que quebrar o ciclo de toxicidade.
Relacionamento é complicado, lidar com pessoas é realmente difícil, na nossa casa, não é diferente. E como para tudo há de se impor limites, até onde permito que a pessoa entre na minha vida e tente controla-la, o caso ainda é mais complexo devido ser o vínculo mais importante que temos e de onde tiramos nossas forças. Por norma, as pessoas tóxicas procuram controlar os outros através do abuso emocional.
As mães tóxicas vêem os filhos como se fossem uma propriedade delas e não como alguém possuidor de identidade própria, controlam (excesso de zelo), manipulam e fazem-nos pensar que nunca iremos ser felizes e ser alguém na vida.
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E a tendência geral é para que a relação entre mãe e filha/o se torne cada vez mais difícil conforme os filhos vão crescendo e ganhado a sua independência.
São mães que fazem tudo pelos filhos e que os colocam sempre em primeiro lugar, mesmo quando eles preferiam ficar em segundo. Mães que se sacrificam de corpo e alma, principalmente em voz alta, e que acreditam que o fazem somente por eles. Mães abnegadas mas fortalecidas que encontram assim o seu poder interior, a sua autoestima, a sua voz no mundo ou razão de viver.
Estas mães não entendem a ingratidão de que são alvo quando eles começam a não precisar tanto delas e punem os filhos com cobranças da mesma forma que se puniram a elas. Não caia na “vitimização” delas, um recurso muito utilizado pelas mães e pessoas tóxicas.
Elas se mostram como as mais sofredoras, as mais feridas quando, na realidade, o mais ferido é você. Sempre mantenha isso em mente. Só há uma saída, por vezes dolorosa, sobretudo se estamos falando dos nossos próprios pais, irmãos, tios, parceiro sentimental, etc. Só há uma saída: afaste-se.
Não podemos simplesmente cortar a relação com um irmão, uma mãe ou uma sogra. É uma situação complexa e difícil onde estão envolvidas muitas emoções e sentimentos. Eles são parte do nosso sangue e é complicado separar um vinculo assim, mas há muitas pessoas que decidem terminar o relacionamento pela sua própria saúde.
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Há momentos em que as relações intensificam-se, e é quando esses familiares tóxicos chegam atentar severamente contra o nosso próprio equilibro emocional. Se o laço familiar não permitir um corte 100%, fale e conviva apenas o necessário e não fique com remorsos, porque, repare: se insistir num relacionamento tóxico, a loucura do outro vai acabar por enlouquecê-lo.
A família em primeiro lugar, mas da mesma forma que é o mais importante na nossa vida, se nos machucarem ou prejudicarem também podem ser o mais destrutivo em nossa existência. Existem pessoas que sofreram de abuso ou maltrato na infância.
Manter uma relação familiar cordial com esses membros nunca será possível, e isso está claro. O essencial, é cuidar sempre da sua autoestima, ser uma pessoa madura, equilibrada e com a necessidade de ser feliz todos os dias. Se alguém da sua família o ferir, será melhor se distanciar e afastar para recuperar a integridade, o autoconceito e a tranquilidade. Não precisamos de mais mentes distorcidas na sociedade, nem de gente viciada em dramas.
Precisamos é de sanidade mental e de pessoas capazes de conviver com o sucesso alheio, desprendidas de inveja, de competição e de outros sentimentos destrutivos. Os adultos de amanhã são as crianças de hoje, e infelizmente os casos abusivos de transtornos vêm crescendo, é a hora de refletir e procurar métodos eficazes para lutarmos por uma sociedade mais sadia.