Representatividade é um tema muito importante e cada vez mais marcas estão fazendo dela uma parte real de suas campanhas publicitárias.
Recentemente, uma marca norte-americana de bonecas para meninas chamada American Girls deu um grande exemplo ao estrelar um modelo de 4 anos, com síndrome de Down, em sua campanha de Natal.
A American Girls escolheu o mês de outubro para trabalhar a diversidade em suas bonecas, indo além dos padrões e criando modelos com os quais todas as meninas possam se identificar, e para divulgar essa campanha tão bonita, também optou pela diversidade e escolheu Ivy Kimble, uma menina com síndrome de Down para estrelar as peças publicitárias.
A mãe de Ivy, Kristin Kimble, contou que a menina e suas três irmãs foram a uma chamada de elenco, em Chicago, na qual Ivy foi selecionada. Na sessão de fotos, a menina estava “conversando com todo mundo” no trailer de cabelos e maquiagem. Meses depois das filmagens, Kristin foi avisada de que as fotos de sua filha haviam sido selecionadas.
Eu fiquei tipo “Oh, meu Deus, ela conseguiu!”, contou a mãe.
A porta-voz da American Girl, Julie Parks, disse estar “emocionada” por trabalhar com Ivy: “Ela é adorável e ótima para trabalhar, e as fotos que capturamos com ela [para nossos catálogos] são lindas”, contou Parks em uma resposta por e-mail ao USA Today.
Kimble disse que sua filha ser levada aos holofotes é um “grande passo na direção certa” para crianças e adultos com deficiência, que estão “sub-representados” na mídia. “Você precisa se sentir representado no mundo. Você precisa sentir que tem um lugar no mundo. E acho que é tão importante ver isso”, disse ela.
Kimble está muito orgulhosa da filha, mas já esperava que ela fosse fazer sucesso: “Ivy tem essa personalidade magnética. Sinto que você não pode conhecê-la e não se apaixonar instantaneamente por ela […]. Todo mundo a ama”, disse a mãe ao USA Today.
Confira o vídeo (em inglês) de uma entrevista de Ivy e sua mãe a um programa norte-americano:
“Está começando uma conversa em todos os lugares sobre inclusão. […] Isso mostra que estamos vivendo em um tempo em que isso é necessário e é ótimo que esteja acontecendo”, disse ela.
Realmente, como disse Kimble, a inclusão precisa ser mais trabalhada em nossa sociedade. As pessoas precisam enxergar todos como semelhantes, e aqueles que possuem algum tipo de “diferença” precisam se enxergar representados e valorizados, isso é fundamental para que possamos construir uma sociedade mais justa e saudável para todos.
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