O grande desafio na nossa vida é nos tornarmos protagonistas de nossa história, sair da zona de conforto, parar de criar expectativas, ou de viver reclamando e arregaçar as mangas.
Mas, muitas vezes, não damos importância ao que devemos. Damos importância demais para a preocupação, para a culpa, para a raiva, para a mágoa e nem percebemos.
Deixar de esperar que “a situação melhore”, ou que “atinja o objetivo” e fazer o possível, ou o impossível, mas FAZER, é possível se formos resilientes.
Passado não pode ser mudado, futuro não pode ser previsto. Podemos tomar o passado como aprendizagem e planejar o futuro. De qualquer forma, precisamos agir para que tudo isso aconteça no momento presente. Para isso precisamos sair de nossa zona de conforto. Assumir momentos bons e ruins das nossas tomadas de decisão é que faz a diferença em nossas vidas, no nosso processo de amadurecimento e de crescimento.
O sucesso é sempre diretamente proporcional ao tamanho do nosso empenho, da nossa persistência, da nossa determinação, da nossa disciplina e da nossa resiliência.
A resiliência, nossa capacidade de lidar com frustrações, tem um papel fundamental, pois na vida sempre vamos nos deparar com negativas, com frustrações. Elas fazem parte da vida.
Veja o que a falta de resiliência pode causar em sua jornada.
Garanto que o que falo aqui você não se dê conta que acontece com você!
Sabe qual a razão?
Todas essas ações aumentam a resiliência.
O potencial do nosso cérebro é tolhido pelas reclamações, pela expectativa, pela ansiedade.
Esperar pela felicidade não estimula nosso cérebro, ao contrário, essa espera o desestimula e o desmotiva, levando muitas vezes à procrastinação.
E o que fazer então?
Construir, cultivar e exercitar!
Aqui algumas crenças e posturas fundamentais para alcançar a construção de uma vida mais positiva e saudável:
1. Não tente ser feliz com aquilo que fez o outro feliz. Descubra o que o faz feliz.
2. Não persiga 24 horas por dia a felicidade, construa a felicidade de pequenos e intensos momentos, e aí o cérebro vai ficar com a predisposição fisiológica para mandar todos os comandos certos para você sentir a felicidade.
3. A rotina não só mata neurônios como nos entristece. É claro que nem sempre podemos mudar nosso roteiro diário como gostaríamos, mas podemos mudar internamente. É olhar com outros olhos aquela mesma situação, é criar formas diferentes de fazer uma mesma coisa, é colocar a alma e a positividade naquilo que a gente tem que fazer e não gosta.
4. Não preciso mudar de casa para ser feliz, posso cultivar flores coloridas, pintar uma parede diferente ou mudar móveis de lugar. Se não estou bem e cheia de problemas, com certeza, se me mudar, tudo vai junto. Se encaro os problemas com leveza e otimismo, se me mudar de local ou não, vou continuar bem, pois o bem-estar está cultivado no meu interior e não no ambiente.
5. Cultive as emoções positivas com atos simples diários. Sorria todos os dias para o atendente da padaria, o motorista, o vizinho. Leve um café para o colega de trabalho, dê passagem para alguém no trânsito, escute com atenção a pessoa que está a sua frente, elogie um atendimento bom, ajude alguém a atravessar a rua.
6. Não perca tempo com comparações, foque em você, no seu potencial, na sua autoestima, na sua saúde e no seu equilíbrio. Elogie-se, abrace a si mesmo, parabenize-se, olhe-se no espelho e sorria para você, agradeça pela sua vida.
7. Corte o vocabulário pessimista como “não consigo, não posso, ruim, obstáculo, entre tantos outros”. Policie e substitua por consigo, possível, aprendizado, desafio.
8. Aprenda a perdoar. Pense neste ensinamento de Buda: Aferrar-se à raiva é como tomar um bastão em brasa para jogar em alguém: é você quem se queima.
Espero que essa reflexão transforme de forma positiva sua jornada diária!
Grande e carinhoso abraço!
Isabel
Direitos autorais da imagem de capa: Artem Bali from Pexels