Ilda é uma mulher de muita força e coragem, que tem muito orgulho de sua profissão!
Na sociedade, de forma geral, ainda é muito viva a compreensão de que existem alguns trabalhos feitos apenas para “mulheres” e outros apenas para “homens”.
Apesar de os trabalhos terem sido definidos por muito tempo dessa forma, vivemos tempos diferentes, em que as mulheres possuem mais liberdade para trabalhar fora de casa e perseguir a carreira de seus sonhos, o que faz com que estejam mais presentes em diversos ramos profissionais.
No entanto, muitas pessoas ainda não aceitam isso, e fazem questão de humilhar ou diminuir o valor dessas profissionais, como se não pudessem ser capazes de realizar o mesmo trabalho que os homens, com qualidade e dedicação.
Esse fato acaba fazendo com que muitas mulheres deixem de lado os seus sonhos de trabalhar em áreas tradicionalmente dominadas por homens, porém existem aquelas que enfrentam essas normas com muita coragem, desafiando os preconceitos e mostrando que podem ter sucesso em qualquer área que escolherem.
Já contamos uma história como essa há algum tempo, e hoje trazemos outro grande exemplo de superação e sucesso femininos.
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Uma matéria do site argentino Todo Jujuy contou a história de Ilda Lamas, uma mulher que enfrenta constantemente preconceitos em sua vida profissional, mas não se deixa abater, e tem muito orgulho de sua profissão.
Ilda é eletricista, encanadora e soldadora. Segundo a matéria, o desejo de trabalhar nessa área surgiu há cerca de 15 anos, quando a mulher estudou e planejou construir a própria casa, para economizar com a mão de obra.
Ilda chegou a fazer um curso profissionalizante e desde lá sentiu a pressão do preconceito. Quando entrou na sala, viu que todos os outros alunos eram homens, e eles ficaram olhando tanto para ela, que decidiu ir embora. No entanto, voltou no dia seguinte, e persistiu em seus objetivos.
Depois de concluir os cursos de encanamento e eletricidade, passou a trabalhar na casa de outras pessoas. Ilda revelou que era procurada por muitas mulheres, mas os seus maridos sempre desconfiavam de seu trabalho.
A mulher disse que isso a assustou um pouco, no começo, mas que permaneceu firme e continuou se especializando, aprendendo construção e pintura.
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Constantemente, tendo de testemunhar olhares tortos, Ilda se mostra confiante. Ela diz que, ainda que seja julgada pela sociedade, não se abala, e afirma que as pessoas continuarão a vê-la nas ruas com uma camiseta manchada de cola ou cimento e suas botas. Ilda ainda acrescenta que muitas pessoas a subestimam, mas ela continua.
Às mulheres que desejam seguir o mesmo caminho, ela as aconselha a ir em frente e não se deixar abater por “preconceitos sociais”, mas seguir estudando e buscando melhorar a cada dia.
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