Animais também têm sentimentos e merecem ser respeitados e amados. Entenda mais sobre a decisão da Nova Zelândia!
Os animais estão presentes na vida dos seres humanos desde sempre, seja em um nível mais distante, como aqueles que vivem na natureza, ou em relações de amor e companheirismo, no caso daqueles que podemos ter em casa.
Para muitas pessoas, os animais são como parte da família, e recebem o mesmo carinho, atenção e importância que os os próprios familiares. No entanto, existem aqueles que não os respeitam e acabam por expô-los a duras realidades de violência, falta de apoio e abandono.
É muito comum vermos nas ruas animais deixados por seus donos como objetos sem valor ou sentimentos, e que precisam sobreviver por conta própria, contando com a sensibilidade de estranhos nas ruas.
Essa é uma realidade muito triste, que precisa ser duramente combatida, para que esses seres tão especiais possam conquistar a vida que merecem. Nesse sentido, a Nova Zelândia, na Oceania, deu um passo muito importante.
Segundo informado pelo The Independent, em 2015, o governo local reconheceu judicialmente os animais como seres “sencientes”, ou seja, com capacidade de sentir as coisas de forma consciente.
Junto a esse reconhecimento, também veio uma mudança na legislação de bem-estar animal. A nova lei estipula que é necessário os animais serem reconhecidos como seres com capacidade de sentir e que os seus donos cuidem adequadamente de seu bem-estar.
Dra. Virginia Williams, presidente do Comitê Consultivo de Ética Animal Nacional, pronunciou-se sobre a decisão:
“Dizer que os animais são sencientes é afirmar explicitamente que eles podem experimentar emoções positivas e negativas, incluindo dor e angústia.” Ela acrescentou que “a explicitação é o que há de novo e marca mais um passo na jornada do bem-estar animal”.
A decisão vai muito além do convívio diário dos donos com os seus animais. A mesma decisão vale também para testes científicos em animais.
O governo também passou a exigir verificações que confirmem “avaliação da adequação do uso de alternativas não sencientes ou não vivas” em projetos e se foram feitas “substituições de animais como sujeitos por alternativas não sencientes ou não vivas adequadas”.
O presidente da Associação Veterinária da Nova Zelândia, Dr. Steve Merchant, afirmou que a nova legislação condiz com a mudança de atitude da população em relação aos animais dentro da sociedade.
A mudança no país é certamente um grande passo na compreensão e respeito aos animais. Parabéns à Nova Zelândia e que esse exemplo se espalhe!
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