Na vida somos borboletas!
Ao agir devemos nos lembrar de nossa breve passagem pelo mundo. De que nem sempre o tempo esperará o reparo do erro cometido.
Então pense e pense muito antes de fazer. Mas se ainda assim você errar, não pense duas vezes antes de se desculpar.
Jamais lamente da vida, pois ela é rara e esplendorosa; é simplesmente um show!
Não queira assisti-la de camarote. Entre em cena. Seja personagem. Seja o protagonista desse espetáculo.
Não jogue fora o pouco e precioso tempo do qual dispõe. Pois somos borboletas passando por uma breve experiência. E durante a efemeridade do processo, aprendemos com as mutações.
Deixamos de ser uma lagarta indefesa. Saímos do casulo que nos envolve. Deixamos o chão à nossa volta e expandimos o nosso horizonte, nossa visão. Desenvolvemos anseios maiores a partir do momento em que nossas asas tomam forma.
Vamos sempre em direção ao novo, ao desconhecido. Vislumbramos outros ares e a troca se constitui quase que sem esforço.
E são essas relações, essas vivências, decisões que foram e que deixaram de ser tomadas. Essas são algumas das coisas que valem mesmo a pena.
Para que a nossa passagem por aqui se eternize, não basta sair do casulo e levantar voo. É preciso conduzir a viagem. Reduzir a velocidade quando for preciso e bater as asas com maior intensidade, quando desejar e for capaz, promovendo nesse infinito palco chamado mundo, o curto e espetacular show da vida!
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