Não se cale! Sempre questione!
A vida é formada por retalhos de “por quês?” e de respostas infindáveis que levam a mais “por quês?” e, assim, incessantemente.
Os “porquês” são o impulso para a evolução terrestre e podem levar, ainda, a um conhecimento, ainda que ínfimo, sobre a evolução espiritual. À medida que se pergunta, abrem-se as portas para a tentativa de alcance do conhecimento.
O “por quê?” é a chave de ouro; a resposta, a porta transpassada. O questionamento e a ânsia pela resposta, motivam as descobertas e as invenções e, assim, o planeta permanece em sua translação e rotação, também no aspecto evolutivo!
Por essa razão, não se cale! Questione o que lhe é imposto! Se o levarem verdades prontas, apronte um bolo e o corte em fatias, representando estas todos os seus questionamentos.
Não aceite verdades impostas! Questione, até alcançar, no mínimo, os rastros da verdade!
“Porquês” caminham ansiosos por trilhas inacabáveis; “respostas” caminham em velocidade reduzida, por percursos que também parecem não ter fim!
“Por quês?” e mais “porquês?”, alastram-se com o passar dos milésimos de segundos, dos minutos, das horas, dos dias, das semanas, dos meses, dos anos e pela vida que há de seguir em suas gerações.
Há “porquês” e “porquês”; “por quês?” que levam à cura; “por quês?” que levam a degradação, pois resultam em “respostas” sobre as quais não deveríamos ter acesso a ela. Há “respostas” que ainda não compreendemos e talvez jamais a compreendamos.
“Por quês?” são o ponto de partida; “respostas” que são o ponto de chegada, mas que se tornam ponto de partida, a cada resposta alcançada.
Há “por quês?”, provisoriamente, sem resposta; “por quês?” com inicial resposta precisa, mas que leva a imprecisões; “por quês?” que nunca terão “respostas”, inclusive aqueles relacionados ao abandono desta vida, para o alcance da próxima.
Esse é o “por quê?” mais misterioso da existência humana, exatamente no ponto em que ela deixa de existir, através do enigma da morte!
Não se sabe se na próxima vida, haverá questionamentos. Talvez doutro lado, tenhamos todas as respostas e não serão necessários “por quês?”.
Enfim, nada sabemos! “Por quê?”
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