As pessoas perderam a noção! Isso pra dizer o mínimo! O cidadão faz check-in em cemitérios e hospitais, posta fotos com parentes à beira da morte, aliás, a imagem do soro na veia já é um clássico, dá um “curtir” quando alguém diz, por exemplo, perdi meu pai, não seria mais prudente deixar um comentário em respeito à perda do outro? “Curtir” a morte é de matar!
Eu mesma, já usei as redes sociais para informar sobre a morte de alguém, para prestar homenagens, mas daí a “curtir”a morte, vai uma longa distância.
E a loucura não pára por aí… E aqueles posts que desafiam a nossa bondade: …Se você acha que essa “guerreira” merece, compartilhe a foto no seu mural e normalmente trata-se de uma criança cheia de anomalias, presa a uma síndrome, que não precisaria de tanta exposição, precisa sim, de cuidados médicos e amor da família.
Parei pra pensar sobre isso depois que recebi uma mensagem inbox na última semana!
Uma mulher, com seus mais de 60 anos, me cobrou “inbox”que eu compartilhasse um “post” sobre problemas de saúde de um grande amigo meu! Pra isso, me chamou de ser humano desprezível, que só me importo comigo mesma!
Alô? Ela não me disse um: Boa noite, a gente nunca se viu, mas eu vi que o seu amigo está com problemas de saúde, você está sabendo? Foi um despejar de rancor… Ou seja, ela se considera um ser humano muito melhor do que eu, apenas porque compartilhou um post, sobre o drama de alguém, que ela mal conhece. Que mundo é esse?
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Não, eu não me calei. Não ignorei. Disse a ela, que não julgasse a amizade dos outros, muito menos o sofrimento de alguém. A sujeita está bloqueada, claro. Mas, não foi nada disso, que fez com que eu me sentisse menos revoltada, ou agredida.
Apenas, observei minhas atitudes e cheguei a seguinte conclusão: Não compartilhei, não vou compartilhar. Meu silêncio é um sinal da minha fé! Julgue-me se quiser!