Não existe ex-namorado, ex-marido, ex-sogra, ex-cunhada, ex-qualquer-coisa. As pessoas sofreriam menos se entendessem de uma vez por todas que, simplesmente, não existe ex.
Ex não é referência para alguém do passado, mas reforça a existência do sujeito na nossa vida.
Repetindo: sempre que uma pessoa utiliza a expressão “ex” antes do vínculo que teve com outra está reforçando a presença dela.
– Se ex não existe, como fazer referência a alguém anterior?
Basta dar nome às pessoas e usar verbos de referência passada.
– Umbiguinho, o cara que namorei antes…
– Tortinho, um sujeito estressado com quem me relacionei lá em…
Quando as pessoas têm nome, elas têm sua individualidade de volta. Não apenas elas, você, principalmente.
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Quem quer uma relação saudável, depois de alguns fracassos, não exclui quem veio antes e também não deixa que fiquem os fantasmas perambulando no meio das conversas na mesa de jantar, fazendo companhia no sofá na hora do filme, nem ocupando espaço da cama e travesseiros na hora de dormir.
E ninguém está dizendo que não se pode falar sobre eles. Eles apenas devem ser, de fato, separados de nós.
Ex-isso, ex-aquilo, ex-aquele-outro. Não é por acaso que existe um hífen. Ele está nos ligando a alguém.
Então, decida-se, por continuar nessas relações, ou termine, definitivamente, sua relação com todos os ex. E liberte-se!
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