“Eu errei, mas posso recomeçar”. Não importa o seu passado, não importa quais foram suas escolhas, o que importa é o hoje, são as suas escolhas de hoje, neste momento que se chama presente, que definirão como será o seu futuro.
Eu não faço a menor ideia de como você se encontra, não sei quais são as suas lutas, quais batalhas enfrentou, quantas vezes foi obrigado (a) a recomeçar, quantas vezes se questionou.
Mas tudo nesta vida tem uma razão, todas as coisas acontecem para dar vida ao propósito, nada é por acaso. Talvez, você esteja saturado (a) das grandes adversidades da vida.
Quem sabe, neste exato momento, você busque uma direção, um sentido para sua vida. Você pode estar se sentindo como aquela mulher samaritana.
Enquanto ela tirava água do poço, Ele se aproximou, pediu-lhe água para beber. Ela não o questionou, simplesmente deu-lhe a água da. Disse-lhe Ele: “Se beberes da água que eu tenho, jamais sentirás sede”.
Sabe, existem momentos em que somos iguais a essa mulher samaritana mencionada na bíblia.
Inúmeras vezes, cometemos erros em nosso destino, alguns tão sérios que magoam a nossa alma, destroem nossos sonhos a tal ponto, que nos tiram da nossa rota, procrastinando a nossa chegada ao destino escrito por Deus.
Somos sedentos e estamos dispostos a passar por qualquer dificuldade, somos capazes de superar as maiores barreiras, enfrentamos quem quer que seja, para cumprir nossos propósitos, conquistar nossos objetivos e realizar nossos sonhos.
E não há maldade nisso, todos nós somos capazes de realizar nossos objetivos. A maldade só existe quando nossas atitudes cruzam os destinos de outras pessoas, causando-lhes um impactante sofrimento, seja ele psicológico ou emocional, removendo assim o outro do seu trajeto, impedindo-o de concluir sua jornada.
Quando tiramos do outro o direito de ser feliz, de sonhar, de seguir seu caminho, fazer sua história, completar seu percurso e concluir seus ciclos, nós nos tornamos pessoas egoístas, mesquinhas e maldosas.
Erramos, quando ferimos a nossa integridade ou de quem um dia acreditou em nós; erramos quando queremos e buscamos vingança, embora seja da natureza humana, o desejo de se vingar de quem um dia nos feriu, porém, temos em nossas vidas a escolha de amar, perdoar e seguir em frente com a consciência limpa de que não carregaremos conosco a sede da vingança.
Jesus Cristo nos ensina o quanto é prazeroso amar e perdoar o próximo, como também nos ensina o direito de seguir adiante, sem máscaras e bagagens desnecessárias. Voltemos ao encontro de Jesus Cristo e a mulher samaritana.
“Disse a mulher samaritana: – Então, dai-me de beber para que eu nunca mais tenha sede…”
Quantas vezes passamos por lutas, quantas vezes estamos na mesma posição dessa mulher, a posição de receber uma nova vida, um outro percurso, viver um outro destino. Pedimos constantemente que o nosso destino seja mudado.
Assim como essa mulher samaritana, cansada com tudo e com “todos”, vivemos a maior parte da nossa caminhada, levando os fardos dos outros, da sociedade e por aí vai.
Quando obedecemos ao Senhor a vida se torna serena, colhemos bons e agradáveis frutos, bênçãos chegam até nós, sem grandes esforços, em nossos ombros não carregamos o fardo da culpa.
Aprendemos a não compartilhar o mal com o mal, mas com o bem, recusando-nos a tratá-los com as mesmas atitudes e indiferenças com que somos ou fomos tratados.
Somos adultos (as) o suficiente, para seguir a vida, proporcionando ao outro a dignidade de se reencontrar e mudar para melhor também.
Assim, como aquela mulher, que precisava mudar o caminho do seu trajeto, podemos também, voltar atrás de nossas escolhas, as quais julgamos “imaturas” e tornarmos pessoas brilhantes, que carregam na alma uma luz divina e boas vibrações. É desse legado que o mundo precisa, é esse legado que devemos deixar para as futuras gerações: a fé, o amor e a paz.
Não importa o seu passado, não importa quais foram suas escolhas, o que importa é o hoje, são as suas escolhas de hoje, neste momento que se chama presente, que definirão como será o seu futuro.
Beba da água de Cristo e não dos poços que as circunstâncias lhe oferecem com resquícios de migalhas.
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