Não quero nada que seja rápido demais. Quero aquele namoro de janela, sem hora marcada, mas com a certeza de que nós nos veremos. Não queira entrar, se não pretende fazer morada. As pessoas levam muito da gente quando elas se vão.
Não quero nada que seja rápido demais, fácil demais. Quero aquele namoro de janela, sem hora marcada, mas com a certeza de que nós nos veremos. Sem ter que dizer “entre em minha vida, fique à vontade, não precisa ficar com timidez, você está em casa. Pode abrir meu coração você mesmo e pegar o que quiser. Não repare a bagunça e nessas partes quebradas, mas é que nos últimos tempos entrou e saiu tanta gente, que eu nem consigo mais colocar meus sonhos e ideias no lugar.”
Não sou perfeito, estou há anos luz de ser um especialista em relacionamentos, mas deixar que pessoas entrem na sua vida da noite para o dia, não é nada saudável. É aquele clichê sabe? Tudo que vem rápido demais vai rápido demais e leva consigo os seus desejos, intimidades, fraquezas, felicidade.
Aquele vazio que sentimos quando alguém se vai, não é simplesmente uma sensação! As pessoas levam muito da gente quando elas se vão.
Não quero minha “casa” vazia muito menos meu coração. Eu quero dormir sorrindo depois de responder à mensagem de boa noite. Aquela sensação confortável de dormir sossegado, sabendo que nada neste mundo pode abalar o seu relacionamento, pois foi construído através de um projeto bem elaborado, pensado, compartilhado feito a dois, para dois. Tão forte a ponto de sustentar o peso e responsabilidade de uma família.
Não consigo mais me aventurar em mar aberto, quero descer âncora, ficar firme e transmitir firmeza.
Quero todo o tempo do mundo para o olho no olho sem dizer nada. Para abraços de saudades todas as vezes que der vontade. Beijos deliciosos, sem censura, em qualquer lugar e a qualquer hora.
Quero algo além de status, likes, fotos. Quero conversar fazendo carinho na mão e não as utilizando para escrever.
Não me sinto à vontade para tentar amar. Eu já amo! E quero continuar a amar. Não estou trancando as portas da minha casa, mas é que prefiro esperar aqui dentro que me chamem lá de fora.
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