Ser quem você é vai ser sempre muito mais valioso do que qualquer aplauso que você receba!
Quando nascemos, vamos crescendo com a intensa necessidade de receber a aprovação do outro. Buscamos isso de nossos pais, daqueles responsáveis que cuidam de nós e, posteriormente, expandimos isso para outras pessoas.
É a necessidade de ser amado, de receber cuidados e de ganhar atenção.
Enquanto você era criança, essa busca era até normal. Você estava formando sua personalidade, descobrindo os seus gostos, desenvolvendo os seus dons. Na sua fragilidade, você buscava nos outros o apoio que você ainda não podia se dar.
Mas agora você já pode. Agora você já cresceu.
Buscar a aprovação, o gostar do outro é bom, desde que você não se sacrifique para isso!
Desde que você não tenha que abrir mão de quem é, ocultar aquilo que faz seu coração vibrar, dissimular sua espontaneidade, deixar de lado os seus sonhos e aquilo que gosta, só pra ganhar o sorriso de alguém.
O gostar não deve ser comercializado. Porque se abrimos mão de quem somos para que alguém goste de nós, de quem essa pessoa está realmente gostando? De nós ou do personagem que inventamos?
O gostar precisa ser natural, deve ser por aquilo que somos, pela energia que emanamos, pelos laços de afinidade que se constroem, pela verdade que carregamos em nós e que o outro carrega consigo.
Você não deve criar um personagem apenas para fazer a satisfação de alguém.
A aprovação dos outros só diz respeito a eles, não há você. Eles são responsáveis pela alegria ou pela tristeza que constroem dentro de si. E você é pela sua. Não caia na ilusão de ter que mudar para agradar aos outros.
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Se gostarem de você, ótimo. Se não gostarem, bom também. Nossa felicidade não pode ser refém da aprovação alheia.
Isso não significa que você não possa se desenvolver, mudar de hábitos, crenças, pensamentos, costumes e atitudes: você pode, deve e, com certeza, vai fazer isso muitas vezes na sua vida. Mas, por você. Porque você viu que era melhor, porque você quis, porque sua consciência assim entendeu, porque lhe fez bem.
O que você não pode é colocar alguém acima de você: dobrar-se, cortar-se, podar-se, omitir-se, abrir mão de si, apenas porque fez da opinião de alguém mais do que realmente é.
Quando somos quem somos, sem fazer mal a ninguém, cuidando da nossa vida e expressando o que há de melhor em nós, percebemos que a chave para ser feliz é simplesmente ser.
Quem apenas finge ser para agradar, sacrifica a si mesmo e apenas interpreta o triste drama da vaidade e da dependência.
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Quem expressa o que é, vive! Vive a doce liberdade de pertencer a si mesmo! Porque para ser feliz não precisamos da aprovação do outro, precisamos da nossa!
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