Quantas vezes você perguntou para alguém em um simples cumprimento: – Olá, tudo bem? – E a pessoa lhe respondeu: – Mais ou menos.
Esse tipo de pessoa, onde tudo existe “mais ou menos” prolifera por aí. E eu fico me perguntando: Está certo, nem sempre estamos felizes, de bem com a vida, mas também nem sempre tudo está “mais ou menos”. Algumas pessoas parecem se sentir bem em viver assim.
– Como está o casamento?
– Ah, mais ou menos.
– E aí, como está a faculdade? Está gostando?
– Tô… mais ou menos.
E assim a vida segue, pela metade, em cima do muro, na perspectiva de nada. Não podemos estar o tempo todo no modo “tanto faz”. Essa letargia contamina e faz com que cada vez mais, a cada dia, nós nos tornemos mais conformados, desanimados, acomodados.
O “mais ou menos” é como um remédio em doses homeopáticas: vai se fortalecendo em nossa mente, até que chegue em um limite onde ou mudamos, nos reerguemos e saímos do marasmo, ou esse tipo de pensamento nos engole. Tudo se torna chato, repetitivo, sem graça e sem jeito.
Será que é isso que queremos para a nossa vida? Uma vida desperdiçada, sem objetivos, sem sonhos e sem esperança? Ou será que somos mais fortes do que esse sentimento de acomodação?
Queremos o melhor da vida ou nos contentaremos sempre com o “mais ou menos”?
Esse tipo de atitude perante a vida é o mesmo que “tá ruim, mas tá bom” ou “antes só do que mal acompanhada”.
Não, viver assim não está nada bom, nem vai ficar enquanto não mudarmos nossas atitudes perante a vida e perante nós mesmos.
Temos valor, somos filhos de Deus, temos o Universo ao nosso dispor, é só fazermos amizade com ele, sentirmo-nos parte dele, que a vida se encarrega de mudar a perspectiva infeliz de se contentar com o pouco, quando podemos ter o muito. Existe abundância, paz, felicidade, saúde e alegria por aí, basta saber procurar. Como fazer então?
Respire fundo e pense: se Deus é meu criador e criou o Universo infinito, então infinitas são as oportunidades de conseguir realizar meus desejos. Vamos vibrar no bem, no bom e no saudável. Vamos ficar nessa sintonia.
Xô tristeza, xô desânimo! Saia de cima do muro e vá pelo caminho que, com certeza, será cheio de flores, de doces aromas, de suaves melodias dos pássaros, com árvores frondosas repletas de frutas e sombras refrescantes. Veja bem, não estou dizendo que será fácil. Quer facilidade? Fique no mundinho do “mais ou menos”, mas se quer vida real e libertadora, arregace as mangas, respire fundo e olhe sempre em frente.
Acorde para a vida e quando alguém lhe perguntar: – Como vai a vida? – você responderá: – A vida está sendo bem vivida!
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