Você não precisa de permissão para ser feliz!
Na minha atual forma de ver a vida, só faz sentido ser se for para ser você mesmo!
Me explico: qualquer coisa que eu desejo sentir, pensar, me comportar, fazer e SER, só faz sentido se for para mim mesmo. Para minha própria realização pessoal, para melhorar a minha experiência como pessoa. Até mesmo ao apoiar o outro, eu me beneficio profundamente, ‘eu sou porque nós somos’.
Pode soar individualista, mas percebo que achar isso é coisa do ego, que se esconde tão bem por trás da ‘solidariedade’ e da ‘caridade’ vazias de vontade de melhorar e voltada apenas para calar culpas e sentimentos de obrigação.
Se ajudo – e ajudo! – é para me ajudar também, porque entendo que não existe lá fora, nem o outro, somos um todo. Se eu te apoio, eu me apoio.
Voltando a questão do bem-estar, a cada dia mais entendo e internalizo que para gostar de quem eu sou, do lugar em que estou na vida, do meu corpo, da minha história e conquistas – e meus erros e falhas – eu preciso estar sempre consciente que a opinião do outro é uma pedra que ele carrega na bagagem dele, e que eu preciso deixar que ele mesmo cuide dela.
Quando alguém fala, está sempre falando de si mesmo.
Toda opinião, crítica, sugestão, reclamação e posicionamento são um retrato da pessoa que os emite. Pode ser um retrato que mostra apenas aquele momento, mas é o momento de quem faz e não de quem possa ter inspirado aquilo.
Se você fala sobre João, diz muito sobre si mesmo, mas você não necessariamente diz ou sabe nada sobre João.
Você não precisa se desculpar por ser quem você é.
E o que você pode fazer para se importar menos com o que os outros pensam?
Você pode focar na sua própria experiência, no que você sentia e pensava antes que os pensamentos dos outros substituíssem os seus.
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Você estava bem assim, antes de alguém dizer que você ‘não devia’ ser quem é?
Você estava satisfeito e crescendo antes de alguém te dizer que o que você é, faz ou parece não é bom?
Foque na sua experiência. Só você sabe o que é existir com sua história, suas vitórias e derrotas, seus sofrimentos e alegrias.
Ninguém mais andou no seu caminho.
Ninguém além de você precisa te aceitar, te aprovar, validar sua felicidade.
Você não precisa de permissão para ser feliz.
Mas somente você pode se permitir ser, sentir, pensar e crescer como você quer, ninguém pode fazer isso por você. Os outros – seus amigos, seus pais, seu cônjuge, seus colegas de trabalho, seus desafetos, o mundo – podem te dizer para se manter onde você está, te dizer para seguir o caminho deles, criticar o seu, te ferir de mil maneiras. Mas ninguém consegue te libertar. Ninguém consegue andar por você. Ninguém consegue andar por você em seu caminho.
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Essa é a sua responsabilidade sagrada.
Libertar-se para ser você mesmo. Viver como faz sentido para ti, sentir-se bem com quem você é.
Aceitar, assumir e viver sua verdade é, talvez, a primeira missão da sua existência.
Ao acordar todos os dias, lembre de colocar em sua cabeça a coroa invisível do seu amor por si mesmo.
Ande de cabeça erguida, há uma coroa sobre sua cabeça.
Não a deixe cair.