A jovem gaúcha se orgulha muito de sua conquista e quer inspirar confiança nas outras pessoas com a mesma condição. Confira!
Luana Rolim de Moura, uma jovem de 26 anos, de Santo Ângelo (RS), alcançou, recentemente, uma grande conquista pessoal. Ela se tornou a primeira pessoa com síndrome de Down a ser empossada vereadora no país.
Em entrevista à Universa, a jovem contou como tudo aconteceu. Luana explicou que é suplente na Câmara local e que substituiu o vereador titular pela primeira vez em uma sessão.
Para a jovem, que é filha de vereador e neta do primeiro intendente, a política sempre foi um interesse, e disse que deseja inspirar muitas pessoas, especialmente jovens com síndrome de Down e outras deficiências.
Luana disse que sempre recebeu apoio dos pais e professores e que teve colegas de escola que sempre a trataram bem. Ela deseja concorrer novamente como vereadora no próximo pleito, para encontrar “o seu espaço” na Câmara.
Sobre seus projetos, disse que deseja trabalhar em prol da comunidade, implementar políticas públicas para deficientes, criar um órgão gestor municipal ligado a políticas públicas de acessibilidade e inclusão, garantir atendimento preferencial a essas pessoas, além de promover ações de empregabilidade.
Luana também é formada em fisioterapia, profissão pela qual tem muito amor. Ela, que já precisou desses profissionais quando criança, disse que deseja muito ajudar crianças e jovens a se reabilitarem.
Ela chegou a realizar atendimentos antes da pandemia e tem o sonho de abrir uma clínica, depois de sua pós-graduação.
A trajetória de Luana é de muitas conquistas e sonhos sendo realizados. Através do próprio exemplo, ela disse que deseja passar uma mensagem positiva para as pessoas, acrescentando que os deficientes “são capazes de tudo”.
Aos professores, ela pede mais preparo e capacitação para lidar com jovens com síndrome de Down e outras deficiências e, para os pais, diz que é necessário mais amor e incentivo, além de investimento nos filhos.
Luana manifestou o desejo de que as pessoas síndrome de Down recebam menos preconceito e mais empatia e amor, porque são “heróis da vida real”.
Que grande exemplo! Luana é uma prova de que há espaço para as diferenças na sociedade. Que sua história chegue a muitas pessoas!
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