Na quarta-feira (2), um corpo possivelmente pertencente à jovem Vanessa Soares, de 24 anos, foi encontrado após 13 dias de desaparecimento.
A descoberta ocorreu em uma área próxima à rodovia GO-108, em Posse, no nordeste de Goiás. O Corpo de Bombeiros confirmou a informação, que ocorreu em colaboração com a Polícia Civil e a Polícia Militar durante a operação.
Detalhes do caso
As investigações apontam o companheiro de Vanessa como o principal suspeito do crime. Ele foi preso na última segunda-feira (31) e, até agora, não reconheceu qualquer envolvimento na situação. A Justiça optou por manter sua prisão temporária para garantir a integridade das investigações.
Em entrevista ao portal IG, o capitão Barbosa, do Corpo de Bombeiros, afirmou:
Na noite desta quarta-feira, dia 2 de abril, fomos acionados pela Polícia Civil para fazer uma busca em um local cerca de 11 quilômetros do nosso quartel, pela GO-108, indo em direção a Guarani de Goiás. Era uma estrada de chão, e nesse local encontramos o que provavelmente, segundo as investigações, é o corpo de Vanessa Soares. Portanto, nossos sentimentos à família, familiares, amigos e a todos os que sofreram com essa ocorrência aqui em Posse. Estamos, portanto, encerrando oficialmente as buscas.
Depoimento do acusado
O corpo que pode ser da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames periciais que determinarão as circunstâncias da morte e confirmarão a identidade.
Para quem não acompanhou o caso desde seu início em 21 de março, o companheiro de Vanessa relatou em seu depoimento que acordou por volta das 5 horas da manhã e notou a falta dela na casa.
Antes de registrar um boletim de ocorrência, ele decidiu informar os pais da jovem. Segundo ele, Vanessa havia deixado alguns pertences como sua aliança e celular. No entanto, o homem foi preso dez dias após o desaparecimento e é considerado o principal suspeito pela Polícia Civil.
Se você presenciar um episódio de violência contra a mulher ou for vítima de um deles, denuncie o quanto antes através do número 180, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.