Hoje, ao acordar, fui à cozinha tomar café. Quando abri o recipiente onde guardo pães, havia um saquinho branco de padaria. Ao abrir o saquinho, eu me deparei com uma bisnaga de açúcar. Minha mãe não havia só comprado o pão francês, ela havia comprado a bisnaga que eu tanto amo.
Minha mãe nunca foi de falar “eu te amo”, entretanto, demonstra seu amor através de pequenos gestos. Mesmo não dizendo, eu me sinto amada quando ela faz um pequeno agrado.
Sinto-me amada, quando ela me liga para saber se estou bem. Sinto-me amada, quando ela traz chocolates. Sinto-me amada quando ela faz questão de ir à igreja comigo, quando me dá um beijo na testa antes de dormir. Sinto-me amada com seus pequenos gestos.
O amor não precisa ser necessariamente dito. Posso amar e não dizer que amo. Mas isso não quer dizer que não ame. Quer dizer que tenho meu jeito de amar.
Da mesma forma que minha mãe não é de dizer “eu te amo”, prefiro demonstrar meu amor quando ligo para saber se está tudo bem. Ou, quando vejo um doce que ela gosta e faço questão de comprá-lo. Ou então, quando deito em seu colo e peço afago.
Não importa a forma que você demonstra amor. Verbalmente ou através de pequenos gestos, não deixe de demonstrar o quão amado (a) é aquela pessoa.
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A vida é um sopro e enquanto estivermos aqui espalhemos amor. É de graça e faz um bem danado quando recíproco.
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