Já reparou no tanto que usamos a palavra “coração”?
Muito mais do que um símbolo famoso que indica amor, o coração é ainda protagonista de frases típicas que todos nós já ouvimos em algum momento da vida, como “Ai, que dor no coração”, “Siga seu coração”, “Escute mais o seu coração”, “Fiz de coração”, “Assim o coração não aguenta”, “Coração de mãe não se engana”… aliás, não só o de mãe: o seu, o meu, o nosso coração sempre sabe!
O coração é um órgão tão intuitivo que não é à toa que nossas primeiras emoções ocorrem nele.
Aquele aperto quando alguém vai embora, aquela dorzinha estranha no lado esquerdo, ou uma alegria indescritível que faz o coração acelerar, o medo e ansiedade que o fazem disparar a ponto de querer sair do peito, uma sensação gostosa e “quentinha” quando nos apaixonamos e pensamos na pessoa amada… por mais que se fale em “borboletas no estômago”, é sem dúvida no coração que elas pousam primeiro.
O coração é simplesmente o nosso órgão mais poderoso. É o primeiro a ser formado no útero – ocupando um posto de inteligência emocional mais alto que o nosso cérebro!
Mais da metade do coração é na verdade um composto de neurônios da mesma natureza dos que formam o sistema cerebral.
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É claro que cérebro e coração estão indiscutivelmente ligados – mas o cérebro não processa qualquer informação sem a ajuda do coração. É no SENTIR que estão as primeiras informações. De acordo com Joseph Chilton Pearce, em “A Biologia da Transcendência”, as respostas negativas e positivas que enviamos ao nosso cérebro acontecem primeiramente no coração.
Se ele acelera desesperadamente diante da notícia de que alguém que nos é querido morreu, por exemplo, nosso cérebro logo entenderá um descontrole a partir dos batimentos cardíacos, indicando o oposto de tranquilidade, e fará automaticamente uma associação a uma emoção negativa. Inteligentes esses dois, não?
A ciência estuda o coração há anos, e uma das mais brilhantes descobertas é sobre as chamadas “previsões”.
Basicamente, estamos afirmando que o coração e o cérebro em conjunto recebem e respondem a determinadas informações sobre uma situação futura antes mesmo que ela aconteça. Como? Através da intuição.
A primeira intuição que lhe vem, o primeiro pensamento é o pensamento do seu coração, é a mensagem na sua forma mais pura. Qualquer outra que vier depois já estará sendo alterada pela mente, nossa maior pregadora de peças. A dica?
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Confie mais neste seu órgão intuitivo. “Siga seu coração” não é só uma frase clichê de filmes da Disney… é a chave de tudo, simplesmente.