Na descrição do dicionário, vemos a inveja descrita como o desejo de possuir algo que não é nosso.
Esse sentimento é, frequentemente, acompanhado por uma espécie de “lado negro” da admiração, ou seja, admiramos o que o outro tem, desejamos ter o que ele tem e, como não temos, acabamos sentindo uma espécie de raiva por ele ter.
O interessante é que nunca paramos para observar como o outro tem dificuldades e problemas diferentes dos nossos e não possui coisas que possuímos.
Quando entendemos dois simples pontos, passamos a não invejar o que o outro tem. Vejamos esses pontos:
1. Nossos problemas não são maiores do que os problemas do outro, tampouco os dele são maiores que os nossos, já que cada um tem a sensibilidade diferente.
Podemos encontrar pessoas que sofrem demasiadamente por uma dor de cabeça e ficam extremamente mau humoradas por isso. Outras podem ser acometidas de uma doença grave e levar a situação de forma muito mais tranquila do que a que tem a dor de cabeça.
Seria isso “frescura” dessa pessoa? Não. Apenas a sua sensibilidade é diferente.
2. O que o outro tem, pode ser muito bom para ele, mas o que você tem foi feito sob medida para você. Talvez se você tivesse o que ele tem, não fosse capaz de manter da mesma maneira que ele. O que acarretaria um novo problema.
Definitivamente, a grama do vizinho não é mais verde que a nossa. Apenas não somos capazes de enxergar as ervas daninhas que atrapalham o jardim dele ser mais florido ainda, pois está mais longe do nosso campo de visão.
Sempre veremos o nosso jardim mais defeituoso que o do outro; isso porque estamos perto demais dele e conseguimos ver cada detalhe.
Viva a sua vida com o que você tem. Tudo o que recebemos vem com um “brinde” de algum grande ou pequeno problema que só vamos descobrir mais tarde, pois nada é perfeito.
Ter consciência da imperfeição de tudo a nossa volta, certamente nos fará mais felizes e gratos por tudo!
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