A plasticidade do pensamento.
Hoje, gostaria de me debruçar sobre o pensamento. Mas afinal, o que é o pensamento? Poderemos nós defini-lo? Capturá-lo?
Será ele, um produto da mente ou algo mais pertinente? Será ele, apenas, gestado por nós ou trará, consigo, alguma bagagem do passado? Será único ou coletivo? Terá barreiras ou limites?
Muitas perguntas estão por responder, mas um dos aspectos mais fascinantes do pensamento é a sua plasticidade. Sim, a sua plasticidade. Plasticidade essa, que está presente a cada minuto do nosso dia. Se não fosse o pensamento, não poderíamos realizar as tarefas banais do dia a dia. Ele é o catalisador de todas as nossas ações. Desde a mais simples à mais complicada. Mas nós, muitas vezes, não nos lembramos disso. Apenas agimos, sem pensar no por quê dessa ação. Por exemplo: comemos para matar a fome e dormimos para descansar. São ações banais, quase inatas, mas algum dia elas tiveram que ser moldadas, forjadas. E a partir desse dia, começamos a ter as nossas refeições e as nossas, tão amadas, horas, de repouso.
Por outro lado existe o pensamento criativo, que se manifesta como uma explosão, uma percepção selvagem, quase indomável.
Mas para existir o pensamento criativo, tem de haver, primeiro, uma abordagem crítica sobre algo. E para se poder criticar algo, tem de se estudar, observar, analisar e debater. Ora, isso é fundamental. O pensamento tem que ser alimentado. Tem que ser treinado, como se de um músculo se tratasse. Necessita de exercício contínuo. Não pode ser abandonado, mas sim alimentado.
Podemos catalogar os pensamentos como conscientes ou inconscientes, mas ambos são importantes, pois ambos moldam a nossa realidade. Se tivermos um pouco de plasticina à nossa frente, iremos trabalhá-la para moldarmos uma forma. Mas para que isso aconteça, teremos, primeiramente, que pensar naquilo que queremos moldar, criar. Também podemos não idealizar e observar, apenas, a forma que se cria nas nossas mãos, ou seja: nada.
Ao pensarmos e ao idealizarmos, estamos a criar a nossa realidade. Mas para que tal aconteça, temos que dedicar tempo a esses pensamentos, educá-los e amá-los, para que possam crescer e se manifestar no nosso mundo físico.
O pensamento é uma arma poderosa, e como todas as armas, pode ser empregue para vários fins. Apenas depende da nossa consciência e da nossa escolha. Porém, não podemos esquecer a lei da atração.
Façamos as nossas escolhas, plenamente conscientes, daquilo que estamos a criar. Ao usarmos o pensamento, poderemos criar tudo aquilo que desejamos, sem limites.
O nosso ser não tem barreiras, a não ser aquelas que criamos com a nossa mente. Por isso, pensem individualmente, dedicando uns minutos de cada dia, aos vossos pensamentos.
Não deixem que seja o acaso a criar o vosso caminho.
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