Por que não damos o devido valor ao presente?
O presente é um presente! O presente é a vida como ela é. É a vida em toda a sua plenitude. É o resultado de tudo que você planejou (ou não), in loco. E é importante pois não acontece novamente. Você não vive a mesma emoção duas vezes. Todo momento vivido no presente é único.
Início de ano. Aquela época em que, geralmente, fazemos um balanço de nossas vidas. O que estava nos nossos planos para o ano que passou, e não realizamos. Por que não realizamos? O que deu certo? O que deu errado? E quais são os planos e sonhos para este ano? O que vamos fazer para realizá-los?
Perceba que todas essas (e outras) perguntas, normais para o início de cada ano, baseiam-se no passado e no futuro. Focamos em analisar os erros do passado e a planejar o futuro.
E o presente?
Normalmente esquecemos um pouco dele. Nossa memória é quase sempre curta quando se trata de entender que estamos vivendo, no presente, a realização de algum de nossos sonhos do passado. Já pensou nisso? Você pode estar hoje no lugar que um dia sonhou. Seu(sua) companheiro(a) ou namorado(a) de hoje, já foi um sonho (o qual você, provavelmente, lutou para conquistar). E seu emprego? Um dia você o almejou.
E por que não damos o devido valor ao presente? Simples (mas ao mesmo tempo, estranhamente complexo): o presente praticamente não existe!
A última letra que você acabou de ler já está no passado (não adianta voltar a ler, já foi). A próxima palavra já é o futuro, mas quando você acabar de ler, é passado. Parou para pensar? Então… esse pensamento aí, já faz parte do seu passado.
É verdade, se levarmos “ao pé da letra”, que o presente deve durar, talvez, um milionésimo de segundo. É o micro instante entre o que você pensou em fazer e o que fez.
Mas por que um espaço de tempo tão curto pode ser tão importante? Porque é nele que se encontra o auge. O que você sente no agora não pode ser sentido novamente. Cada momento é diferente. Mesmo pensando firmemente naquele momento que já passou, o sentimento gerado pela lembrança nunca será igual ao sentimento do presente.
E você pode até pensar no que vai sentir em um evento futuro, mas sentir em toda sua intensidade, só vivendo. É isso! Vivendo.
O presente é a vida como ela é. É a vida em toda a sua plenitude. É o resultado de tudo que você planejou (ou não), in loco. E é importante pois não acontece novamente.
Você não vive a mesma emoção duas vezes. Todo momento vivido no presente é único.
Momentos bons ou ruins, o importante é vivê-los. O primeiro beijo só acontece uma vez. Um ente querido não morre duas vezes. Passar por cada momento sentindo tudo o que a vida pode lhe proporcionar, permite que você armazene as lembranças nos lugares certos da sua mente.
E armazenar essas lembranças e sentimentos no lugar certo, fará toda a diferença na sua vida. Em um “arquivo” organizado, achar algo específico é muito mais simples e prático e vai ajudá-lo a planejar seu futuro com muito mais assertividade. Apesar da intensidade de um sentimento não se repetir, o sentimento em si (dor, alegria, etc.), fatalmente se repetirá na sua vida. E você, por tê-lo vivido e sentido plenamente em outras ocasiões, poderá acessá-lo e se preparar antecipadamente. Mesmo que esse “antecipadamente” seja uma fração de segundo. Nossa mente é incrivelmente capaz de acessar muito rápido essas informações, principalmente se estiver toda “arrumadinha”.
O presente lhe dá oportunidades infinitas de escrever e reescrever a sua história. É o volante do carro chamado “sua vida”. O que você faz agora é no que vai se basear o seu passado e o que vai interferir no seu futuro.
Viver o agora de qualquer maneira, sem aproveitar cada uma dessas oportunidades, é como entregar a direção da sua vida para outra pessoa. Assuma o controle! O presente é um presente. E é todo seu.
Direitos autorais da imagem de capa licenciada para o site O Segredo: 123rf / irinatimokhina