Clichê, você vai me dizer e eu até concordo, mas insistirei, pois desconheço outra forma de atrair o amor sem ser essa: AMAR-SE PRIMEIRO!
Se você não é capaz de amar a si mesmo, não é capaz de se relevar, de se perdoar, de vez em sempre, de ser seu amigo e tratar-se bem, como será capaz de amar um outro alguém?! A equação não fecha. Para atrair o amor, você precisa…AMAR. Simples desse jeito.
E que outra maneira de exercitar o amor, se não, com o amor-próprio? Se uma pessoa não se acha capaz de ser amada nem por ela mesma, ela, inconscientemente, não aceitará amor de mais ninguém. Se ela não tem consciência do seu valor, das suas qualidades, não se conhece a fundo, como espera que alguém que está de fora consiga tal realizar tal proeza?
Quem não se conhece não pode se doar. E o amor, o amor genuíno, é formulado à base da doação. É muito mais sobre capacidade de doar-se do que de prender o outro. O amor é um cálculo muito louco, onde quanto mais se dá, mais se tem.
Olhe-se no espelho, encare-se olho no olho, enumere suas qualidades, tenha a certeza, lá dentro do seu coração, que a pessoa que estiver contigo é uma pessoa de sorte!
Quando a gente se ama a gente se respeita e quem se respeita não aceita migalhas; não se contenta com qualquer coisa.
Mas quem se acha indigno do amor, acha sempre que o outro está lhe fazendo um FAVOR ficando ao seu lado… pensamento errado! Inverta esse jogo.
Quando sabemos QUEM nós somos, quando temos a noção do bom ser humano que somos, da nossa honestidade, integridade e caráter, a gente não aceita companhias que agridam esses valores pessoais. Mas quem não se conhece, deixa-se levar, pois não sabe para onde vai.
Quem não se ama, não se adora, não se protege, fica vulnerável, à mercê de qualquer um (a).
Quem não se ama está sempre tentando agradar, pois acredita que é SORTE estar com uma pessoa do lado e não mérito e esse caminho é perigoso, pois nos leva à anulação, à submissão, à posse… e dessa forma, o amor se transforma, pois o amor é alquímico e altamente metamórfico, ele reage conforme os componentes que adicionamos a ele.
Se colocamos ciúmes demais, vira doença. Se colocamos submissão, vira prisão. Se colocamos paixão em excesso, explode. Paixão de menos, morre. Se colocamos amizade, cresce. Se faltar confiança, apodrece. Se tiver cumplicidade, floresce! Se tiver insegurança, seca. Se tiver consciência, voa; se tiver disputa, rasteja. Presta atenção aos componentes que está usando.
É a forma como você se sente que dita os seus relacionamentos.
Se você é inseguro consigo, passará insegurança ao parceiro e insegurança é um veneno potente, sufoca, cansa, prende.
Se você acha que não tem atrativos suficientes, então assim é. Como dizia Henry Ford: “Se você acredita que pode ou que não pode, de qualquer forma, você está certo.”
Não adianta a sua cabeça pensar nisso o tempo todo, pedir um amor, um parceiro (a), se o seu CORAÇÃO está vibrando medo, ansiedade e beirando o desespero.
Relacionamentos são consequência do fluxo natural da vida, não podemos fazer disso nosso objetivo principal, não podemos basear nossa existência em “ter uma pessoa”. Delegar a qualquer outro ser a obrigação de fazê-lo feliz, é garantia de frustração certa.
Ninguém tem esse poder.
Seja FELIZ “ANTES DE”, “AINDA QUE…”, “MESMO ASSIM” e “ACIMA DE TUDO” e então os relacionamentos passarão a ser puro prazer e deleite e não mais essa causa para martírio e sofrimento.
AMOR NÃO RIMA COM DOR (repito isso constantemente em meus textos e falo em meus encontros com meus leitores).
Amor é feito para fazer sorrir, acordar alegre e dormir agradecendo. Tenha em mente essas três regrinhas.
Se não está desse jeito, é porque tem algo errado… não há de ser amor verdadeiro. Pessoas infelizes atraem amores conturbados e infelizes. Pense no Universo como um espelho.
Quer atrair o amor?! AME-SE PRIMEIRO! Prove ao Universo o quanto você é capaz de AMAR.
VIBRE AMOR e então, receba o amor que merece. Amor não é monarquia; nem ditadura. Amor é meritocracia pura!
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