Amor é uma palavra grande demais para dizer alguma coisa simples. Amor não é de um jeito para cada situação.
Amor é único. Que se manifesta de jeitos diferentes, conforme o que vai na mente e no coração de cada pessoa que sente ou não se sente.
Amor pode ser visto em cenas diferentes. Mas o amor é o mesmo em cada situação.
Amar os conhecidos é seleção. Amar quem a gente nunca viu na vida…
Chamam amor-de-mãe. Quando você flagra o sorriso de uma criança e para tudo, não pensa em nada. Isso é amor.
Aquele instante em que você abraça apertado, com gosto, com vontade, as amigas e os amigos. Isso também é amor.
Quando a gente anda descalço na areia da praia e sente a leveza da alma no cheiro de brisa do mar. Isso também é amor.
Quando o relógio diz que já está na hora de ir embora e você fica um pouco mais olhando o pôr do sol. Isso também é amor. Quando você olha nos olhos de alguém e sabe ser sincero. Isso também é amor.
Todos aqueles momentos que registramos na pasta de “inesquecível” da memória. Isso também é amor. Quando a gente vê a chuva na janela e sai na rua pra se molhar. Isso também é amor.
Quando a gente entra no elevador e sorri de bobeira. Isso é amor também. Quando alguém nos faz rir até doer as bochechas. Impossível que isso não seja amor. Dizer “te amo” num momento inesperado do dia. Quem irá dizer que não é amor?
Quando a gente lembra de alguém, que já foi, que já passou, com saudade, com carinho. Isso também é amor. Quando você ouve alguém, ajuda alguém, não faz nada por alguém.
Quando você vai, quando fica, quando não complica. Quando você sente que flui, quando você sente que aproxima.
Quando a vida é uma chama. Quando a alma não se engana. Quando a paz inflama. Quando tudo soma, tudo multiplica. Quando deixamos ser e acontecer.
Quando nos relacionamos, nos conectamos, nos elevamos. Enquanto as estrelas estão no céu. Tudo isso é o seu, o meu, o mesmo, eterno amor
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