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Para que juntar tanta coisa? conheça o transtorno de acumulação!

Pessoas que sofrem do Transtorno da Acumulação (TA) adquirem compulsivamente objetos desnecessários, vivem em ambientes desorganizados e sentem enorme dificuldade em desfazer-se de suas posses. Podem acabar...

Roberto DebskiRoberto Debski25/05/2018Atualizado:25/05/20184 Min. leitura
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Pessoas que sofrem do Transtorno da Acumulação (TA) adquirem compulsivamente objetos desnecessários, vivem em ambientes desorganizados e sentem enorme dificuldade em desfazer-se de suas posses.

Podem acabar solitários, doentes e com sua qualidade de vida altamente comprometida.

O Transtorno de Acumulação pode ser desencadeado por várias causas. Dentre essas podem ser identificadas a predisposição genética, já que estudos identificaram alta prevalência em gêmeos com o transtorno e também há maior porcentagem de transtornos psiquiátricos em seus pais. Também pode ser desencadeado por transtornos biológicos e traumas vivenciados, como privações materiais ou emocionais na infância, que atuam conjuntamente para iniciar e manter esse comportamento disfuncional e altamente prejudicial.

Somente a partir do da 5ª edição do Manual diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DMS 5), de 2013, o Transtorno de Acumulação é considerado, embora ainda sem consenso, como uma patologia independente. Até então, nem nas edições anteriores do Manual nem na Classificação Internacional de Doenças (CID 10) da Organização Mundial da Saúde havia essa individualização, e o transtorno era classificado como Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) e Transtorno da Personalidade Obsessivo-Compulsiva (TPOC).

Há uma alta prevalência de comorbidades, ou a presença dessas outras doenças concomitantemente ao Transtorno de Acumulação, e também a presença do comportamento de acúmulo de objetos no TOC e no TPOC, o que requer que se faça o diagnóstico diferencial e independente para esses transtornos.

O transtorno pode se iniciar na juventude e idade adulta e se acentua durante o envelhecimento quando as dificuldades adaptativas e de relacionamento se tornam mais evidentes, agravando o quadro da doença.

Há várias classificações do Transtorno de Acumulação.

Existem os acumuladores compulsivos, que acumulam todos os objetos imagináveis em suas casas, tornando-as inabitáveis e prejudicando seu convívio familiar e social; há os acumuladores colecionadores, que se especializam em colecionar objetos específicos, e mantém um lado saudável da personalidade com organização no ambiente onde vivem, e há os acumuladores de animais.

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Os colecionadores de animais adquirem ou coletam das ruas uma grande quantidade de animais, gatos e cães, de dezenas a centenas, movidos por compaixão pelos animais abandonados e que passaram por maus-tratos.

Segundo pesquisadores, essas pessoas que acumulam animais passaram por experiências em suas vidas de apego disfuncional, e, quando envelhecem, fase em que o apego humano se transforma em um problema mais grave, se vinculam aos animais.

Obviamente eles próprios não conseguem cuidar adequadamente desses animais, que acabam mantidos em condições insalubres e inseguras, fato que o próprio acumulador não percebe devido ao seu transtorno.

Na sua maioria, são mulheres de meia-idade e solteiras, que vivem sozinhas e podem ter outros traços de transtornos de personalidade e psiquiátricos.

Nessa fase da vida, pela agravação dos sintomas e dificuldades sociais e de relacionamentos aumentam a necessidade de cuidar e controlar, agravando o Transtorno de Acumulação.

Trabalho realizado por David Tolin, da Universidade de Yale nos EUA avaliou o cérebro de acumuladores através de imagens de Ressonância Magnética Funcional.

Os acumuladores apresentaram alterações cerebrais em áreas como o córtex cingulado anterior, que é associado com erros em decisões e também na área chamada ínsula anterior, relacionada à avaliação de riscos e decisões.

Possíveis conclusões desse trabalho é que os acumuladores evitam decidir o que fazer quando pensam em se livrar dos objetos acumulados por medo de tomar decisões erradas, o que gera sofrimento.

Há teorias que relacionam alguns neurotransmissores cerebrais com a condição dos acumuladores. O uso de medicamentos como os Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina (ISRS), e também os benzodiazepínicos e outros antidepressivos atípicos produzem grandes melhoras nos sintomas do Transtorno de Acumulação, reforçando e potencializando os ganhos obtidos com a terapia psicológica.

O acumulador, ao contrário dos portadores do TOC, não apresentam pensamentos intrusivos, rituais, nem ansiedade, ao se desfazerem dos objetos que acumulam. O que os acumuladores sentem é raiva por ter de livrar-se deles. Esse sentimento não é compatível com as características das obsessões, mas diversos autores afirmam que o Transtorno da Acumulação é um diagnóstico associado ao Espectro Obsessivo-Compulsivo (EOC).

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A pessoa com Transtorno de Acumulação sofre com a ideia de se desfazer desses objetos porque acredita que eles terão utilidade no futuro, que têm valor afetivo ou financeiro, e se sentem seguros ao guardá-los.

Nossas crenças definem nosso mapa de mundo e nosso comportamento, sendo assim, para eles livrarem-se desses objetos é causa de um grande sofrimento.

Se você conhece alguém com essas características, saiba que essa pessoa pode ser ajudada a melhorar, e precisa procurar um tratamento médico e psicológico adequados.

Muita paz e saúde a você e aos seus!


Direitos autorais da imagem de capa licenciada para o site O Segredo: gstockstudio / 123RF Imagens

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Roberto Debski

O Dr. Roberto é médico (CRM SP 58806) especialista em Acupuntura, Homeopatia e tem formação em Medicina Ortomolecular. Também é psicólogo (CRP 06/84803), Coach e Trainer em Programação Neuro-Linguistica com certificação Internacional e constelador sistêmico familiar. Acompanhe nossos próximos eventos! - E-mail: [email protected]

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