Eu já falei isso algumas vezes, mas continua sendo relevante: Eu comecei a empreender em 2009, aos 18 anos.
Meus motivos eram simples: eu queria que eu e minha família fôssemos prósperos e tivéssemos segurança financeira, o que sempre faltou na nossa vida.
Dizer que eu cresci entre altos e baixos é diminutivo, eu e meus irmãos crescemos entre baixos e menores ainda.
Eu empreendi durante quatro anos, num curso de inglês. Eu vim a detestar a empresa, aquele trabalho, como aquilo me sugava e como eu não aguentava mais carregar o fardo que eu impus a mim mesmo.
Eu escolhi ser infeliz, quando eu escolhi um objetivo que não colocava estar bem em primeiro lugar.
Eu coloquei as pessoas que eu mais amava no mundo, na frente do meu bem estar.
Ironicamente, o nome da empresa era Prosperidade. Veja só.
Eu queria prosperidade, mas eu não sabia o que era prosperidade.
Eu não sabia realmente o que eu queria com prosperidade.
É interessante que eu consegui o que eu queria, mas o custo disso não valeu a pena.
Alguns anos antes eu li aquele livrinho “O Segredo” que falava de lei da atração e, então na adolescência, achei genial.
Hoje, adulto, depois de algumas experiências eu resolvi organizar o que eu penso sobre isso.
Qual é a nossa capacidade de atrair ou criar na nossa vida aquilo que queremos?
Total.
Isso é Lei da Atração? Sei lá. O nome é indiferente para mim.
No que eu acredito?
Eu acredito que quando nascemos nós recebemos um nome e um lugar no esquema das coisas.
Independente de qual seja, esse lugar nos dá vantagens e desvantagens. Algumas pessoas têm mais de um e menos de outro.
E a partir daí, nós precisamos lutar.
Quanto mais profundo for o nosso mergulho interno, menor será a luta externa.
Por que a verdadeira luta que travamos é com a gente mesmo.
Essa luta para fazer valer o que há de melhor em nós e educar o que não é tão bacana assim.
É o resultado desse embate que cria a vida ao redor da gente.
É bacana e importante pensar positivo.
É muito efetivo afirmamos o que queremos.
É transformador escolher cuidadosamente nossos pensamentos e palavras.
Mas a base da construção da nossa felicidade é o trabalho interno em torno do nosso aprimoramento.
Precisamos jogar luz em nossas sombras.
E sombra é só isso, ausência de luz.
Esse processo de iluminação interna é a fonte da felicidade.
E o mais incrível é que não importa onde você esteja na vida, você pode começar agora mesmo.
Pergunte-se: o que eu posso melhorar em mim? E como? E por que isso vai me apoiar?
Se você se perguntar isso todos os dias, garanto que você vai começar a se movimentar em direção a muito mais felicidade e equilíbrio.
E eu te falo isso, porque aqui dentro de mim é uma bagunça também. Todo dia, toda hora eu preciso varrer. Não é fácil.
Mas vale muito a pena.
Eu te digo que eu descobri ser esse o meu maior propósito na vida, de olhar para dentro e ver luz e ajudar quem eu puder a fazer a mesma coisa.
Seja qual for o maior propósito da sua vida, mesmo que você ainda não saiba qual é, eu te deixo copiar o meu: olhe para dentro de si, todos os dias e procure luz.
Porque você é luz, cara. Você nasceu para brilhar.
E eu te digo isso porque eu vejo gente brilhando todos os dias, porque olhou para dentro.
Eu te convido hoje a olhar para dentro de você e descobrir: o que pode brilhar em você hoje?