Quando vencemos nossas barreiras, deixando o orgulho de lado, aprendemos a fazer o melhor por nós, adiantando-nos, sem nos adiarmos, cuidando do coração. Quando Deus nos sopra a necessidade do perdão é preciso dá-lo e assim, depois de dado o perdão, deixar que a vida prossiga, sem mágoas.
O tempo passa, as atitudes são o que ficam no caminhar do tempo.
Quando sentimos que a vida passa muito depressa e ficamos divagando sobre coisas que nos fizeram, não olhamos para frente e fincamos nossos sentimentos de tristeza ou dor no que ficou. Não vale a pena quando a alma não é pequena, quando os traços são de superação e boa vontade interna.
Quantas primaveras deixamos de sentir, quando abastecemos o peito com longos invernos que parecem não ter fim, esquecendo-nos de que os verões também são raios de luz que brilham naquele horizonte mais próximo de nós, quando assim queremos.
Por vezes é preciso bater na porta ou mesmo sentir se ela está apenas encostada esperando que a gente entre e enfrente certas coisas, deixando alguns medos ou a sensação de rejeição em outro lugar.
Nem sempre a melhor maneira é tapar a vida com a peneira, de nada vai adiantar.
Quando o dia nasce e a gente percebe que melhoramos e que já não existem tantos pesos, é sinal de que a bagagem está mais leve e que o tempo presente é o que podemos construir para colher no amanhã.
O processo de cura pode ser lento, assim como pode vir com a vontade quase inexplicável de voltar a “reandar”.
Nada é impossível, quando dentro de cada gesto e pensamento a busca pela serenidade e paz interna não é cobiça, não é desejar o mal, não é se fazer de vítima quanto da incerteza dos dias, é como jogar na loteria esperando um milagre vindo do céu.
Muitas vezes nós nos desconstruímos e reconstruímos dentro do mesmo alicerce, fortalecendo as necessidades de sobrevivência, dentro das necessidades básicas de sustentação.
E quando colocamos cada tijolinho de fé, de esperança de dias melhores, vamos moldando um teto mais amável, menos destrutivo, um teto onde cabe a paz, cabem os itens básicos de sobrevivência humana.
Agradecer, ser fiel aos princípios, não destruir a vida alheia, não plantar o ódio, não viver em função de fazer alguém infeliz é planejamento, é estruturação, é trabalhar em prol de si mesmo (a).
Cada um possui sua estrada, cada um possui suas limitações.
Quando transformamos tempestade em brisa e lágrima em raio de sol, é sinal de que o pior já foi. Deus faz tudo certo. Só precisamos de força interior.
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