Não julgueis, para que não sejais julgados.
Pediram-me que falasse sobre julgamento, e isto me fez recordar o texto bíblico constante no evangelho de Mateus, sétimo capítulo.
Antes que alguém faça uma objeção, quero assegurar que não farei uma pregação religiosa; remeto-me a este texto por conta de sua dimensão filosófica ou psicológica.
No evangelho de Mateus, a crítica feita por Cristo, para além de pertinente, é atemporal, isto é, valia tanto para as pessoas daquele tempo quanto vale para as da atualidade. .
Ele condena o fato de muitos serem implacáveis juízes de outros, quando sua própria vida, sua própria conduta, não poderia ser considerada um modelo digno de ser seguido, caso fosse conhecida mais profundamente. .
A isto ele chama hipocrisia.
O que não foi dito no texto é que quanto mais hipócrita uma pessoa é, MAIS ELA APONTA DEFEITOS E INCORREÇÕES EM OUTRAS, E LHES CONDENA VEEMENTEMENTE.
A psicanálise ensina que apontar erros em alguém pode não passar de uma maneira infantil de encobrir os próprios erros.
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“Juízes” tendem a ser vilões camuflados. Neste sentido, a advertência de Cristo é sobremaneira apropriada:
“Tira primeiro a viga do teu olho, e então verás claramente para tirar o cisco do olho do teu irmão”.
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