Fiquei refletindo ontem à noite… é algo que faço com muita frequência.
Tento entender o que as pessoas que passam por minha vida querem que eu sinta ou vice-versa.
Só podemos aprender algo se este algo nos faz sentir, se nos afeta. Não importa se o sentimento foi bom ou ruim, mas o que gerou em nossas emoções.
Eu me importo com você = trago você dentro de mim.
Conversamos sobre tudo, nos primeiros dois meses, os diálogos eram intensos e rotineiros.
Que loucura! Podemos dizer sem medo que nos conhecemos como muitas pessoas não nos conhecem, apesar de não nos conhecermos fisicamente. É muito paradoxal!
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Habitamos um mesmo local que foi construído através de nossa empatia.
São tantas diferenças que as semelhanças se tornaram a base da nossa conexão.
Queria gritar “touché” porque hoje tenho a plena convicção que somos alunas e professoras de um conteúdo exclusivo. Como se existisse somente para nós duas aprendermos.
Imagine uma palestra sem ministrante e no auditório eu e você.
Então nos indagamos:
– O que estamos fazendo aqui se há um mundo lá fora nos esperando?
-Talvez precisemos aprender que também carregamos o “mundo”, ou seja, a vida dentro de nós. Estar aqui pode ser entendido literalmente como, estar aqui com você.
– Mas, por que você?
– Ainda não tenho resposta mas acredito que temos algo que só nós duas precisamos aprender e ensinar.
E nesse diálogo entre centenas de cadeiras vazias e um palco sem ninguém, iniciamos nossa conexão.
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Discussões, brigas, paz, discussões, brigas, tristeza, bloqueios… como é pesaroso, doloroso “expulsar” alguém da nossa vida… doeu… Ah! Como doeu! De tanta dor a humildade surgiu como meio mais humano de pedir perdão.
Já parou para pensar o quanto de emoções que sentimos?
Agora diga-me, sem receios, sem racionalizar, sem medo de parecer vulnerável: como poderíamos definir esse todo nosso sentir? Essa palestra que ainda estamos assistindo, só eu e você?
Que sentimento é tão poderoso que nos mantém “juntas” mesmo estando separadas?
Mesmo tendo discutido tanto? Mesmo tendo reticências que só vivemos em nossa imaginação?
A M O R
Não pense em sexo ou coisas do gênero! Acredito que nós aprendermos a nos amar à nossa maneira.
Amar a essência da pessoa, sem rótulos, sem o presencial… amar o que estamos nos tornando ao ficarmos sozinhas nesta palestra chamada “nós”.
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