Seguir em frente não é fácil, mas é libertador!
Quando pensamos em terminar um relacionamento, imediatamente vem na cabeça uma sensação de perda e perdas não são boas, mas o que precisamos pensar é: Por que chegamos a esse ponto?
Certamente se estamos pensando em colocar um ponto final, é porque as coisas não estão bem.
Lógico que não devemos desistir de um relacionamento no primeiro problema, mas quando percebemos que só recebemos desapontamentos, tristezas, decepções, demonstrações sem fim de egoísmo ou um amor de mão única, onde um tudo faz e o outro nada retribui, não temos mais motivos para ficar.
Temos que nos conscientizar de como é de fato o relacionamento que estamos vivendo e não nos deixar enganar pela ilusão da paixão, que nos faz idealizar no outro uma pessoa perfeita, nos cegando para o que de fato é REAL.
A paixão muitas vezes nos cega, faz com que arranjemos desculpas dentro de nós mesmos para justificar erros injustificáveis.
Claro que ninguém é perfeito, somos humanos e suscetíveis a erros, porém temos que ter discernimento para saber diferenciar um erro corriqueiro de constantes erros que sempre causam dor e sofrimento.
Um erro muito comum é continuar com uma pessoa que sempre te causa aborrecimentos, na esperança de que um “belo dia” a pessoa vai acordar, vai melhorar e vai te dar o valor que nunca te deu antes e assim, acabam se machucando mais ainda, porque esse dia nunca chega e a frustração só aumenta.
As pessoas não mudam por nada ou por alguém, a mudança é sempre interna, é pessoal e nunca forçada externamente e se uma pessoa está “confortável” na sua posição cômoda e egoísta de agir sempre como bem entender e sem pensar no sentimento alheio, aí é que não mudam mesmo!
“Por que sair do banquinho confortável, se nesse relacionamento tudo se aceita, tudo se releva, tudo se perdoa?” – O egoísta.
Mas vou te contar uma coisa, permanecer em um relacionamento assim cansa demais, te faz perder o brilho e a alegria de viver, por isso onde não houver amor e respeito, não te demores!
Liberte-se!
Antes de amar qualquer pessoa, é preciso que saibamos nos amar em primeiro lugar e quando nos amamos verdadeiramente, não aceitamos mais um relacionamento vazio e unilateral.
Quando você se liberta, você abre o espaço que antes era ocupado por tristeza, por um espaço lindo que poderá ser preenchido por amor e alegria!
Acredite, seguir em frente dói, mas é libertador!
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