Deus tem sempre o melhor para nós, assim como um amoroso pai que quer o melhor para seus filhos.
Uma das mais conhecidas histórias da cultura judaico-cristã é a da destruição de Sodoma e de Gomorra. A narrativa nos conta que eram duas cidades impenitentes e, por isso, Deus decidiu destruí-las, permitindo que apenas a família de Ló escapasse com vida. A única exigência era que ninguém olhasse para trás na fuga. Entretanto, a esposa de Ló desobedeceu e olhou para trás, tornando-se imediatamente numa estátua de sal.
Observe que a família de Ló vivia numa cidade terrível aos olhos de Deus e Ele quis salvá-los, permitindo a sua fuga.
Às vezes, estamos vivendo numa “Sodoma” onde está tudo errado. Seja num relacionamento abusivo, seja num emprego que nos deixa doentes ou qualquer outra coisa com a qual mantenhamos alguma ligação.
Deus tem sempre o melhor para nós, assim como um amoroso pai que quer o melhor para seus filhos.
Muitas vezes, Deus abre uma possibilidade (porta) para nos desvencilharmos da situação que nos faz tanto mal e, nós, nem sempre percebemos isso.
Às vezes, até percebemos, mas na “fuga” dessa “Sodoma”, que nos acorrenta, teimamos em olhar para trás, quase lamentando termos deixado o mal. É quando nos transformamos em estátuas de sal. Ficamos ali, parados, estáticos, sem vida, perdendo tempo e desperdiçando o tempero que há em nós para salgar um lugar que não merece mais ser temperado.
Quando estamos aflitos, Deus sabe e sempre nos ajuda com uma saída. Cabe a nós sermos sensíveis a essa influência e, ao percebermos, deixarmos para trás o que não serve mais e seguirmos em frente, sem lamentarmos deixar a perniciosa inutilidade lá atrás, para que não fiquemos estagnados como estátuas, deixando de olhar para um futuro promissor.
Ser sal envolve ser doce. Ser doce é perceber o bem à nossa frente. É guardar criteriosamente o tempero que temos para usarmos em uma nova e brilhante experiência da nossa existência!
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