Muitos nos procuram informando sentirem um mal-estar, uma tristeza inexplicável, mesmo quando a vida está tranquila, e não sabem o motivo de ficarem assim.
Normalmente, quando algo de anormal acontece conosco, buscamos a Medicina para resolver. Porém, acontece que muitos desconfortos são apenas minimizados em seus sintomas através da ingestão de medicamentos, e acabamos voltando ao médico diversas vezes, chegando a acreditar que o profissional teria se equivocado no diagnóstico.
O que acontece é que a Ciência trata o sintoma quando não aparece a causa física. Geralmente nos casos que envolvem comportamentos como angústia, desânimo e depressão, a receita são os medicamentos para tratar tais manifestações. A pessoa “vai levando” a vida, inclusive acreditando que seu estado é normal e que nunca voltará a ser como era antes.
Por trás disso tudo está, muitas vezes, a chamada mediunidade. A Ciência não a reconhece como causadora de certos sintomas, mas a mediunidade é bem explicada e estudada por certas religiões, já que não está atrelada a crenças, sendo algo inerente ao ser humano. Já nascemos com esta aptidão.
A mediunidade pode causar sonolência, enjoo, náusea, tristeza, euforia, distúrbio comportamental, visões, cheiros, efeitos físicos como movimento de objetos, barulhos como batidas, arranhões e também desmaios, entre outras particularidades. Quando isso ocorre, é necessário buscar-se o médico para uma avaliação, mas também buscar uma das religiões que tratam o assunto com seriedade, a fim de se obter um parecer.
Não existe uma idade específica para que o médium sinta aflorar em si essa particularidade. Essa aptidão normalmente já está certa para acontecer quando ainda estamos na espiritualidade, preparando a nossa vinda ao corpo físico.
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Lá, juntamente com os benfeitores espirituais, traçamos metas a serem atingidas aqui após o nascimento e uma delas é a tarefa de desenvolver a mediunidade, com a finalidade de ajudar às pessoas que necessitam.
Muitos acreditam que ela é algo ruim por nos gerar sintomas desconfortáveis. Mas, na realidade, a mediunidade é benéfica, pois possibilita que ajudemos outras pessoas. Além do mais, o estudo nos propicia o aprendizado para lidar com ela.
A mediunidade, equivocadamente como muitos pensam, não é para beneficiar quem a possui, e sim para propiciar que trabalhemos em benefício de outrem. As modalidades “vidência” e “psicofonia” estão mais ligadas ao auxílio, através de esclarecimento, os desencarnados (pessoas que já partiram), para que se encontrem no mundo espiritual.
Toda pessoa que possuir aflorada a mediunidade, e não procurar o tratamento espiritual para livrar-se deste compromisso ou para aprender a exercer tal nobre tarefa, poderá ser acometido por patologias graves.
É necessário muito estudo e também muita disciplina. “Ser médium é servir de intercâmbio entre o plano físico e o espiritual.”
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