“Se você julgar um peixe por sua capacidade de subir em uma árvore, ele vai gastar toda a sua vida acreditando que é estúpido.”
As crianças já nascem com o dom da criatividade, que torna o mundo ao seu redor mais colorido e feliz. Essa habilidade tão especial guia seus passos e permite que desenvolvam suas suas mentes, emoções e busquem sempre melhores realidades de vida não apenas para si mesmas, mas para todos os seus amados.
No entanto, por mais que seja uma das qualidades mais especiais e capacitantes que podemos desenvolver, porque nos permite evoluir constantemente e nos aproximar de nossos objetivos e sonhos, a criatividade é muitas vezes subestimada e não incentivada o suficiente, dentro e fora de casa, e por isso está cada vez mais escassa.
A função da criatividade em nossas vidas é muito ampla, além de nos permitir formular ideias com mais consistência, nos motiva a pensar fora da caixa, ultrapassar limites internos e externos, fortalece a conexão com nossa intuição e instintos, incentiva a autenticidade e nos permite enxergar a vida com um novo olhar, muito mais amplo.
A falta de incentivo à criatividade em nossa sociedade atual prejudica não apenas as crianças, que não aprendem a pensar por conta própria, apenas absorvem teorias e pensamentos que já existem, mas também a sociedade como um todo, porque a falta de reflexão e independência de pensamentos nos mantém presos a uma vida que nem sempre nos agrada.
Com o tempo, as crianças que vivem nesta realidade passam por uma fase denominada “amputação do eu”, em que deixam de lado seus sonhos e apenas se conformam com o que é imposto pela sociedade, porque acreditam que apenas assim serão amadas e aceitas, e cada vez mais se distanciam da autenticidade e da verdadeira felicidade.
Quando ouvem dos adultos ao seu redor, especialmente seus pais, frases como “essa não é a resposta certa”, “brincar é uma perda de tempo” ou “isso não tem lógica”, elas se entristecem e perdem sua alegria, poder de imaginação e cor, suas vidas ficam sem graça e tristes.
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Aprendendo a valorizar as características especiais de cada criança
Todas as crianças possuem características particulares e almas únicas e especiais. Não podemos generalizar um perfil ideal e julgar aquelas que não se encaixam. Como diz o ditado:
Se você julgar um peixe por sua capacidade de subir em uma árvore, ele vai gastar toda a sua vida acreditando que é estúpido.
Devemos guiar as crianças em suas descobertas pela vida, não limitar a sua capacidade de criar o próprio mundo, da maneira que preferirem. Impor comportamentos e pensamentos apenas as limitará, mas estar ao seu lado ajudará a crescerem mais confiantes e saudáveis.
O curta que apresentamos abaixo promove uma profunda reflexão em nosso papel quando se trata da criatividade de nossas crianças, enquanto pais e educadores. Mostra como nós cortamos esse dom natural das crianças e como isso acaba por prejudicar suas vidas.
Foi dirigido por Daniel Martínez Lara e co-dirigido por Rafa Cano Méndez, e ganhou o Prêmio Goya de Melhor Curta-Metragem de Animação.
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Imagem de capa retirada do vídeo