Amar é querer parar de caminhar sozinho e ter certeza que melhor mesmo é quando dois escolhem o mesmo caminho
É estado de graça e de dor
É ter certeza que para essa “doença” não existe doutor
É cheiro, pé entrelaçado, saudade inacabada
É amar e ser amada
É não medir palavras e nem desviar o olhar na sacada
É assistir filme de terror, quando o que mais se quer é ver seriado de amor
Amor não tem explicação exata e nem sensata
É não ter medida e nem porção para nada
Carlos Drummond o desenhou nas entrelinhas de seus versos apaixonados
Qual menina não sonha com seu príncipe encantado?
Ahhhhh o amor… Que bom seria se com você não viessem também os “chororôs”
O mal hálito quando acordou, a meia suja no corredor e decorações masculinas em baixo do aparelho televisor
Coitado daquele que não tem ninguém para chamar de “meu amor”
E cheirar o “cangote” no frio e no calor
Ter certeza que em casa alguém você deixou
Que te escuta em meio à TPM e mal humor
Camarada que se gaba de nunca ter amado
Não viveu intensamente, desta vida, nem um bocado
Bom mesmo é ter alguém para chamar de meu bem
Entre cem, saber que seu coração só pertence a esse alguém
Amor é sempre está disposto a utilizar o verbo: reciclar
Nunca o verbo: descartar