Estudos afirmam que o coração de uma pessoa adulta é do tamanho de uma mão fechada. Acho que se fosse do tamanho de uma mão aberta ele teria mais funções do que a ciência o conceituou.
Também é comprovado pela Medicina que o maior órgão do corpo humano é a pele, e o mundo seria mais amável se esse “título fosse dado” ao coração. Além de energizar o nosso corpo, se distribuíssemos um pouquinho do que temos de melhor de dentro de nós para outras pessoas, nossa missão se multiplicaria e talvez o universo teria uma outra atmosfera.
Doar o órgão (coração) é um imensurável e grandioso gesto, dando esperança e a oportunidade de um recomeço de uma nova vida para quem o recebe. Agora, dadivar as particularidades extraordinárias que um coração benevolente possui é um dos mais lindos presentes que alguém poderia receber. Esse é um tipo de presente impalpável, mas que pode ser sentido e até se tornar contagioso, no sentido de transmitir o que se recebeu para outros, e assim a cadeia dos sentimentos mais nobres e puros se propagariam por este e outros planos.
Não sei se existe pesquisa sobre qual a palavra da língua portuguesa teria mais sinônimos. Provavelmente, o coração estaria entre as primeiras listadas.
Desejar sempre, com verdade e sinceridade, o amor ao próximo; emanar energias e pensamentos limpos; saber perdoar; agir com a moral e o respeito do ponto de vista lógico ou jurídico; ser justo e correto; não julgar atitudes que fazem parte do nosso crescimento; doar e se doar; ser bom e fazer o bem…
Muitos outros atos e adjetivos o nosso amor ou órgão levam. E podemos disseminar para os quatro cantos das constelações, para que ecoe por nossas vidas os sentimentos mais transparentes, onde, praticando o amor, subiremos alguns degraus da nossa evolução espiritual.
Doe seu coração e colha o amor. Pode ter certeza de que, dentre as mais sublimes formas e espécies, será a melhor colheita dessa vida.
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