Pare um pouco e pense sobre essa pequena reflexão…
Aquela velha frase “depois que o vaso quebra, nunca mais é o mesmo”, nunca esteve tão correta, mas devemos analisar a ideia nela contida como algo agregador de pureza e renovação!
Muitas pessoas pensam que depois que se quebra a confiança, assim como o vaso, torna-se impossível mantê-la, seja em relacionamento amoroso, familiar e/ou amigável, e realmente torna-se impossível mantê-la como era. Isso porque a cada instante temos que encarar como uma nova oportunidade de evolução, melhora e aprimoramento.
No Japão há uma arte milenar de restauração chamada Kintsugi, que é basicamente o conserto da “peça” quebrada por meio do preenchimento em ouro.
Ou seja, devido a história e singularidade contida no objeto, o ouro é utilizado como meio de agregar valor e subjetividade ao artefato.
Devemos utilizar essa arte como analogia em nossas formas de relacionar-se. Não somos capazes de denominar por meio de nosso julgamento uma “ditadura” de comportamentos alheios. Cada ser humano sabe a história que carrega dentro de si e o mesmo acontece com os motivos que os levam a realizar determinados atos.
Não podemos limitar o outro com as nossas ideias reducionistas do que julgamos (singularmente) certo e errado…
Temos que internalizar a ideia de crescimento espiritual, mental, psicológico e nos dar oportunidades de “restaurações” de ouro em nossa caminhada existencial, revendo nossos atos, que muitas vezes nos distanciam da nossa essência humanista e empática.
Não nos permitindo prender a padrões, temos que nos permitir nos tornar maleáveis e sujeitos de curiosidade e questionamento de paradoxos, tornando assim nossas ações, reações de contra controle, guiadas pela luz, amor e compreensão!
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