Entenda melhor os testes que têm sido feitos por pesquisadores de uma das universidades mais prestigiadas do mundo!
O câncer afeta milhões de pessoas em todo o mundo, e todos os dias vitima pessoas que poderiam ter um longo futuro, mas que, muitas vezes, veem sua saúde se deteriorando rapidamente, junto com seus sonhos e objetivos.
Essa é uma doença cruel e com a qual é muito difícil lidar, seja para aqueles que se vão ou para os que ficam e precisam conviver com a dor da perda de um ente querido. Se você já perdeu alguém que amava para o câncer, sabe bem como é sentir essa dor.
A doença também é uma grande preocupação para a comunidade médica e científica. Por isso, constantemente, estudos buscam compreendê-la melhor e, esperançosamente, encontrar uma maneira de reduzir a gravidade dos casos e até mesmo curar suas vítimas.
Uma notícia muito positiva a respeito da prevenção da doença foi anunciada recentemente pelo Harvard Gazette, o canal de notícias oficial da Universidade de Harvard.
Segundo a publicação, um grupo de pesquisadores da universidade, que está trabalhando em uma vacina contra o câncer, conseguiu avanços consideráveis em seu trabalho. O imunizante experimental NeoVax foi capaz de induzir uma resposta do sistema imunológico contra o melanoma, o tipo mais agressivo de câncer de pele.
Os pesquisadores acompanharam oito pacientes que já haviam retirado o tumor cirurgicamente, mas ainda apresentavam alto risco de reincidência da doença.
Todos receberam a vacina NeoVax e obtiveram resultados promissores, com imunidade que “pode persistir por anos”. Os resultados foram publicados na revista científica Nature, em janeiro de 2021.
A vacina trabalha induzindo o sistema imunológico a criar células T antitumorais específicas para cada tipo de tumor, considerando o histórico do paciente. Pode-se dizer, então, que a vacina é “personalizada”, feita de acordo com a necessidade de cada paciente. No entanto, pode não ser eficaz para todos.
Segundo Patrick Ott, professor associado de Medicina, da Harvard Medical School, o estudo não foi suficiente para conclusões definitivas sobre a atividade clínica.
O próximo passo dos cientistas será abordar diferentes tipos e estágios de tumor. Alguns anos serão necessários até que vacinas como a NeoVax estejam disponíveis para a prática médica, especialmente por conta dos custos de fabricação.
- Pessoas inspiradoras: Pai quita dívida de R$11 mil de outras crianças na cantina da escola: “Para que ninguém fique com fome”
No entanto, Ott explicou que, usando a tecnologia e escala corretas, é possível sequenciar os tumores e identificar os alvos do neoantígeno, possibilitando a fabricação da vacina em poucos dias.
Vamos torcer para que esses imunizantes cheguem logo a nós!
Compartilhe o texto nas redes sociais!
Direitos autorais da imagem de capa: Depositphotos.