Quantas cabeçadas eu dei na vida! Todas me ensinaram um pouco. E uma das maiores lições, que hoje vou compartilhar com vocês, é sobre o cuidado.
Temos que cuidar do nosso amor. Daqueles que amamos. Quando não cuidamos abrimos espaço para outro cuidar.
E, com certeza, amigo, nessa hora já é tarde. Quando permitimos que outro alguém cuide do que foi reservado com tanto carinho para nós, significa que já perdemos.
E não, não estou falando que as pessoas são volúveis e rasas. Estou falando que assim como uma plantinha ou um bicho de estimação temos sempre que cuidar desse amor. Do contrário a planta morre e o bicho de estimação não nos reconhece.
E olhe só, o “cuidar do amor” a que me refiro está muito além de dar flores, abrir a porta do carro ou preparar um café na cama.
O cuidado a que me refiro é naquele exercício diário que é nutrir o amor.
É ter responsabilidade emocional com o outro, empatia suficiente para se colocar no lugar do outro e trabalhar para tornar sempre o pior cenário num ambiente confortável para ambos.
É aquela velha máxima: “Quem não dá assistência…”
Infelizmente, a pessoa parte, mas não parte por não amar mais, parte porque cansou de amar no vazio, cansou de esperar que você estivesse pronto para se entregar, cansou de acreditar que um dia poderia ser diferente.
Claro, eu sei que cuidar de nós mesmos deve ser nossa prioridade. Mas, a partir do momento em que empregamos a empatia e cuidamos do outro, o outro acaba cuidando de nós.
E isso é saudável e muito, mas muito, mais gostoso.
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