Algumas pessoas estão constantemente abertas a novidades. Já outras tendem a escolher aquilo que lhes é conhecido e familiar. E ainda há as que se enquadram no meio termo, ora sendo mais ousadas e desbravadoras, ora preferindo fazer tudo exatamente como sempre foi feito. Independentemente do grupo em que você se enquadra, o importante é não permitir que o medo restrinja suas escolhas, afirma a professora de psicologia social Maria Inês Assumpção Fernandes, docente da Universidade de São Paulo (USP).
Ela explica que aquela pontinha de receio se manifesta nas situações em que as pessoas entram em contato com o desconhecido. “É natural sentirmos medo; é uma forma de defesa para que possamos nos regular em relação à realidade. Porém, é fundamental para o nosso desenvolvimento abrir novos horizontes – e o medo em excesso pode atrapalhar”, observa a professora.
Para superar, a primeira coisa a fazer é reconhecer o problema. Depois, você pode tentar quebrar os padrões, aos poucos. “Mudanças muito bruscas podem assustar e fazer com que a pessoa fique ainda mais arredia”, conta Maria Inês.