Contando apenas com a ajuda de alguns voluntários, Dino Impagliazzo decidiu melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem em situação de rua em Roma.
Disposição é o que não falta ao simpático senhor Dino Impagliazzo, de 90 anos, ainda mais se for para fazer o bem. Ele nunca se importou em se doar para ajudar os outros, e o reflexo disso é o fato de que há 15 anos ele faz comida para aproximadamente 300 moradores que vivem pelas ruas de Roma, a capital da Itália.
Isso mesmo, são 15 anos dedicados ao ofício de ajudar o próximo, sem pedir nada em troca!
O trabalho de caridade do senhor Dino começou, por acaso, quando um morador de rua o encontrou perto da estação Tuscolana, em Roma, e lhe pediu um café.
Mas, naquele dia, há 15 anos, ele percebeu que aquele senhor necessitava de muito mais do que um café, mas de alimento de verdade e do mínimo de afeto. Foi então que ele teve a ideia de começar a distribuir alimento para os mais necessitados da região.
O idoso foi para casa e, acompanhado de sua esposa, Fernanda, retornou para as ruas com sacolinhas cheias de sanduíches para distribuir aos famintos que vagavam pelas ruas da cidade histórica.
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Foi daí que ele decidiu fazer dessa distribuição de alimentos o seu compromisso frequente. Ele criou a associação RomAmoR e, três dias por semana, sai às ruas levando a comida que ele mesmo faz para os mais necessitados.
![Vovô de 90 anos cozinha para mais de 300 moradores de rua há 15 anos!](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2020/11/2Vov%C3%B4-de-90-anos-cozinha-para-mais-de-300-moradores-de-rua-h%C3%A1-15-anos.jpg)
No início do projeto, as refeições eram preparadas na casa do próprio Dino e dos voluntários que, aos poucos, foram surgindo e apoiando a ideia do idoso. Mas, por sorte, algumas empresas também decidiram colaborar com a ideia, fazendo doações e, atualmente, a RomAmoR adquiriu uma cozinha maior para os voluntários prepararem as refeições.
Os ingredientes usados por ele nos pratos, nas sopas, por sinal, veem de padarias e supermercados, por exemplo, que fazem questão de contribuir.
Devido ao seu talento com a cozinha, Dino passou a ser chamado de “chefe dos pobres”. Marmitas são entregues em estações de trem Tuscolana e Ostiense e na Praça de São Pedro.
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Atualmente, a RomAmoR conta com cerca de 300 voluntários e entrega cerca de 32 mil refeições anualmente, de acordo com seu site. Para Impagliazzo, sempre há espaço para crescer. A RomAmoR também passou a distribuir cobertores, roupas e produtos de higiene para aquecer as pessoas nas noites gélidas romanas.
“Tentamos envolver mais e mais pessoas para que Roma se transforme em uma cidade onde as pessoas possam se amar, sabe? É solidariedade”, concluiu o simpático chefe em entrevista à revista Reuters.
Que o exemplo de Dino sirva de lição para todos nós. Sempre há tempo de ajudar quem mais precisa, independentemente da idade ou condição financeira. Basta querermos!
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