“Felicidade é quando o que você pensa, o que você diz e o que você faz estão em harmonia.” – Mahatma Gandhi
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Psicólogos comportamentais, muitas vezes, opinam sobre várias maneiras de criar uma sociedade feliz. Artigos de desenvolvimento pessoal e livros oferecem vários segredos para a felicidade e eu não sou uma exceção.
Algumas pessoas concluem que o dinheiro desempenha um papel na busca da felicidade. No entanto, estudos mostram que não ficamos mais felizes quando nossas necessidades básicas são satisfeitas ou quando possuímos uma “renda” básica.
Na minha experiência, quando a vida não vai de acordo com o planejado, há maneiras de encontrar a felicidade nos pequenos detalhes. Então, vamos lá!
1. Espere menos
Estudos mostram que as pessoas felizes valorizam o contentamento como sua principal motivação. Se você está satisfeito é provável que você esteja feliz. Trabalhar em direção de metas realistas é fundamental para cultivar a felicidade, desde que você busque aquilo que lhe traga alegria.
Este princípio é adotado no livro “Shift into freedom”, do autor Loch Kelly: “A evidência mostra que apenas 10% da nossa felicidade é baseada no sucesso externo.”
Segundo os psicólogos Killingsworth e Daniel Gilbert,da universidade de Harvard, apenas 4,6% da nossa felicidade é derivada da atividade específica sobre o que estamos fazendo.
“Para ser feliz, reconheça o que você tem e aprecie isto.”
2. Aproveite o seu trabalho
Pessoas felizes gostam do seu trabalho. Elas não buscam o trabalho pelo dinheiro ou pela fama, mas pela satisfação que as proporciona.
Já aqueles que são presos por um trabalho bem remunerado, logo descobrem que suas atividades não os levam ao caminho da felicidade. Embora seja gratificante ser bem remunerado por suas habilidades, o dinheiro é apenas um aspecto da satisfação do que se faz.
O ponto principal aqui é que você persiga um emprego ou uma carreira que você realmente goste.
Se você não é respeitado em seu trabalho, encontre um emprego satisfatório que goste, pois eu garanto a você que eles existem.
Uma outra questão que vale refletir é que a maioria de nós passa a desperdiçar os melhores anos ganhando dinheiro para sustentar nossas famílias, enquanto deixa a nossa paixão de lado. No entanto, sua felicidade também é uma prioridade.
O autor Jonathan Fields afirma em em seu livro “Lidando com a incerteza” o seguinte.
“Quanto ao dinheiro? Importa. Mas não do jeito que você pensa. Se você está vivendo na pobreza e não pode cobrir o seu básico, cada “dólar/real” ganho aumenta a felicidade e a satisfação com a vida. Uma vez que suas despesas de vida são confortavelmente cobertas, sendo com mais ou com pouco, o dinheiro não interfere sobre a sua felicidade ”.
3. Viva o momento presente
Evite viver fixado em seus erros anteriores. O que aconteceu, já se foi, afinaL, ficar “ruminando o passado” no futuro, torna-se um convite para conviver com estresse e com preocupações adicionais desnecessárias.
Você não sabe o que vai acontecer a seguir, quanto mais prever o próximo passo.
Então, qual é o ponto de se preocupar? Viva no momento presente e aproveite enquanto puder.
Você tem muito a ganhar com o seu foco no momento presente, como, por exemplo, apreciar a beleza da vida e reduzir o seu estresse.
O aclamado autor budista Ezra Bayda afirma este princípio em seu livro “A vida autêntica: Sabedoria Zen para viver livre da complacência e do medo”, o seguinte:
“Em resumo, a felicidade não vem de fazer da felicidade o objetivo, ela vem de ser capaz de apreciar a viagem, em particular, a experiência do momento presente da nossa vida ”.
4. Escolha a felicidade
Afaste-se da rotina da vida cotidiana e restabeleça metas para criar uma abordagem flexível. Isso requer uma mente aberta e um pensamento fortalecido. Escolha a felicidade como sua meta principal, em vez de permitir que outras áreas concorrentes a ofusquem.
Você não é definido por uma perspectiva, afinal, você pode escolher uma atitude positiva, a qualquer momento.
Você pode aceitar o fracasso, que vai ajudá-lo a avançar para a felicidade e ainda desenvolver uma perspectiva positiva. Não importa a sua escolha, haverá outro dia para revelar o seu melhor.
Abrace a mudança com uma mente aberta e a vida se desdobrará muito melhor do que você imagina.
“A verdadeira felicidade não vem quando você escolhe ser feliz, mas quando você descobre as coisas que o fazem feliz, depois de fazê-las”, afirma o autor Jonathan Fields.
Nós, seres humanos, além de sermos criaturas racionais, somos muitos mais afetivos. Isso está ligado ao nosso DNA para se conectar com os outros. Uma região do nosso cérebro chamada neurônios de espelho nos permite reconhecer e espelhar o comportamento de outras pessoas. É por isso que o bocejo é contagioso, porque os cientistas acreditam que é um sinal de ligação social inconsciente.
Felicidade e amor florescem na companhia dos outros e são importantes para a sua saúde e bem-estar. Se você se isolar, é provável que surjam emoções negativas. Neste tempo de conexão tecnológica, as pessoas estão mais isoladas e solitárias do que nunca, dando origem a problemas de saúde mental.
Aprecie aqueles que são importantes para você e o principal: mantenha um contato social regular.
Por exemplo: estudos mostram que pessoas casadas são mais felizes do que pessoas solteiras. Isso destaca que conexões próximas são vitais para o bem-estar emocional em geral.
“Felicidade não é algo pronto. Isso vem de suas próprias ações. ”- Dalai Lama X
6. Não se compare com os outros
Embora ser ambicioso seja bom, a inveja só o fará infeliz. A comparação com os outros tem suas limitações, pois podemos investir tanto tempo na vida dos outros, que corremos o risco de nos perder em nossa própria jornada. As circunstâncias de todos são diferentes. Comparar-se com os outros o levará ao vazio e à miséria.
Enquanto a vida de outras pessoas pode parecer perfeita do lado de fora, há uma história oculta da qual não temos conhecimento. Embora ajude você aprender com elas, muita competição pode arruinar sua paz de espírito. Concentre-se em seus sonhos e objetivos e aproveite suas conquistas e sucesso.
Saboreie-os em vez de ser competitivo.
7. Pare de se preocupar
A maioria das pessoas se preocupa com algo, mas 90% de suas preocupações não acontecem. Você pode se preocupar com o futuro quando o futuro é incerto. Evite se concentrar no pior de uma situação, pois é prejudicial à sua saúde. Aprenda a viver para o hoje, em vez do amanhã.
Da mesma forma, evite se preocupar com o que os outros pensam de você, porque isso realmente não importa. Seja seu verdadeiro eu, em vez de se esconder atrás de uma fachada para apaziguar os outros. Não importa o que você faça ou quem você é, você nunca vai agradar a todos.
Se você agradar algumas pessoas, pode ofender outras, então, dedique-se para ser o seu melhor eu.
8. Desenvolva uma perspectiva positiva
Sem uma perspectiva positiva, há pouca felicidade para circular em nossas vidas. Para seguir o conselho mencionado acima, desenvolva uma atitude otimista. Isso vai exigir de você trabalho e atenção frequentes, mas as recompensas valem a pena.
Como testemunho em minha vida, tudo acontece para o nosso bem maior, mesmo que não tenhamos a consciência.
Você foi recentemente demitido de um emprego? Bom, talvez uma carreira excitante o aguarde!
O que eu quero é que você acrescente um toque de positividade ao que acontece em sua vida, pois, tenha certeza, mudará para melhor. Afinal, se não está bem é porque não terminou, porque no final tudo fica bem.
O autor espiritual e professor Adyashanti aborda este princípio em seu livro Falling into Grace: “A maioria de nós não quer ser incomodado. Nós não queremos deparar com as dificuldades em nossa busca incessante pela felicidade. O que realmente queremos é receber a felicidade em um prato. Mas, para descobrir o que é a verdadeira felicidade, devemos estar realmente dispostos a ser perturbados, surpreendidos, errados em nossas suposições e nos lançando, às vezes, em um poço profundo de desconhecimento. ”
Para finalizar, eu concluo recorrendo à sabedoria do professor Adyashanti que resume todo este artigo:
“Não há nenhuma maneira de se tornar feliz. Nós simplesmente precisamos parar de fazer as coisas que nos fazem infelizes ”.
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