Somos uma soma de tudo que nos aconteceu no passado, distante ou recente.
Isso é uma verdade, e no geral a bagagem emocional das pessoas vem carregada de experiências não muito boas. Eu, você e aquele senhorzinho que acabou de passar na sua frente, todos temos experiências dolorosas e frustrantes.
Eu não nego, sou uma pessoa intensa. E essa intensidade me põe em várias enrascadas, trouxe-me experiências dolorosas, mas que me serviram de aprendizado. Para deixar de ser intenso e pensar bastante no que faço? Não, o aprendizado é apenas para não aceitar algumas situações.
A intensidade faz parte de mim e agradeço por ser assim, meu relógio é mais rápido, o tempo é muito relativo e me faz viver várias experiências.
Enfim, o assunto não é a intensidade. Estou falando de bagagem emocional, ela é válida. E só se tornará um problema quando deixarmos de viver novas experiências com medo da repetição.
Uma pessoa me falou: “Desculpe por ser insegura, as relações passadas fizeram isso”.
É uma pena ela pensar assim, mas é possível que nos fechemos para novas experiências por frustrações antigas. Eu costumo dizer que o nosso passado é o que nos permitiu chegarmos a esse ponto. Ou seja, se não tivéssemos vivenciado a frustração, talvez não estivéssemos vivenciando esse momento.
Então, cada novo relacionamento deve agradecer os relacionamentos anteriores. E deixar que eles fiquem no lugar deles: no passado. Não é porque algo o machucou um dia que o machucará sempre. Novos relacionamentos não são cíclicos, eles se renovam e nós nos renovamos.
Por isso, meu conselho, mais uma vez, é: “permita-se”, seja intenso, jogue-se. Entregue-se de corpo e alma, assim a vida fica mais gostosa e é só tentando que podemos acertar ou errar novamente.
Direitos autorais da imagem de capa licenciada para o site O Segredo: rh2010 / 123RF Imagens