A relação de cada mãe e filho é exclusiva, a relação sua com um filho não existe igual, mesmo que tenha outros filhos, cada história é única, preciosa.
Sua mãe pode passar tudo de suas experiências. Sua avó, irmãs, amigas podem falar tudo o que viveram, na tentativa de ajudá-la, de como foi os caminhos vividos na relação delas com os filhos, mas esta é uma vivência única, intransferível, sua e de seu filho.
Nós nos tornamos mães de verdade, não a partir das experiências de alguém, mas quando estamos com a aquele ser desprotegido, indefeso nos braços, e começam as particularidades daquele bebê, e não de outro, daquela relação e não de outra. Necessitamos decifrar sinais, expressões etc., que ele está nos indicando, que não tem em manual nenhum o significado.
No primeiro infortúnio que passamos com aquele bebê, pessoas em torno podem falar, dar dicas, mas surge do mais profundo do nosso ser, uma intuição, um instinto que nos mostra a direção e, às vezes, é algo totalmente diferente do que os outros dizem, e seguimos este sinal e tudo se resolve, deu certo. Esta misteriosa e incrível relação que começamos a estabelecer com nosso filho, é única, especial.
Os caminhos da maternidade não são um conto de fadas, como muitas vezes é falado por aí. É um caminho solitário ainda muito desgastante por estarmos em um mundo ainda tão machista.
Mesmo com tantas transformações, ainda existem muitas exigências e cobranças ao papel de mãe e estamos inseridas neste contexto, mesmo que já saibamos que não tem que ser desta forma, acabamos por fazer mais do que conseguimos, ainda mais no início do ciclo do bebê.
Porém é importante nos conscientizarmos de que não tem que ser assim, isso não é o melhor, e atribuirmos tarefas ao pai ou a quem tiver nesta função, e quem mais puder ajudar.
Isso é muito mais saudável para todos os envolvidos, quebrar o mito de superpoderes da mãe, aliviando uma sobrecarga que é desnecessária, para que possamos aproveitar melhor esta relação, aproveitarmos as brincadeiras, o estar com o filho, sem tantos afazeres, sem tantas exigências.
A relação de cada mãe e filho é exclusiva, a relação sua com um filho não existe igual, mesmo que tenha outros filhos, cada história é única, preciosa.
Aproximando-se mais um Dia das Mães, gostaria de homenagear todas as mães, também as que por algum motivo não puderam estar presentes na vida do seu filho, mas que deram a vida a ele e sofrem por este enorme distanciamento.
Mãe é sinônimo de vida, nove meses respirando o mesmo ar, alimentando-se dos mesmos nutrientes, desejando tanto a vida deste filho, mesmo sabendo de todas as dificuldades. Ter vencido barreiras, preconceitos, limites.
Também quero homenagear as mães que acolheram um filho pela adoção, pois amor não é consanguíneo, é sentimento, é escolha, é construção.
Agradecer também as mães, que acolhem com tanto afeto e cuidados os filhos de seus parceiros, como seus filhos.
Um pensamento de luz e amor às mães que já não estão entre nós, que estão em outro plano, serão sempre uma inspiração, fonte de amor. Nossa gratidão!
Não nos esqueçamos da Mãe Natureza que, primeira de todas as mães, nos fornece tudo para a nossa vida. Vamos cuidar mais dela, prestar atenção a toda a beleza e a tudo que nos é ofertado por ela.
Sejamos gratos às mães de todas as raças, de todas as nacionalidades, de todos os amores, sejamos gratos à vida.
Sejamos gratos a todos os erros e acertos das mães, porque acreditam incansavelmente na vida, investem no filho totalmente e se doam neste caminho tão cheio de curvas, surpreendente, inesperado, acreditam, acima de tudo, que este amor supera qualquer coisa.
De alguma forma a vida nos oferece mais do que lhe damos.
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