Nunca entendi como alguns se contentam com amores “meia-boca”. A vida é muito curta para amores sem sal.
Nunca entendi como alguns se contentam com amores “meia-boca”. Desde cedo entendi que a vida é um sopro e não sabemos se teremos outra chance, logo, molhar apenas os calcanhares numa relação não me parece o suficiente. E isso talvez seja influência das comédias românticas da sessão da tarde ou dos livros de Shakespeare.
Porque de restritivo, sem gosto e nadinha de tempero já basta a minha dieta.
Do amor eu espero um coração em disparada, calafrios e ver estrelas toda vez que meus olhos pousarem nos seus.
Quero contigo dividir o sofá num domingo tedioso e também o nervosismo numa poltrona do avião.
Desejo que nosso amor seja desses que deixam gostinho de quero mais a cada despedida e que tire nossos pés do chão a cada reencontro.
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E que sigamos contrariando o que dizem por aí, que nove em cada dez cardiologistas recomendam viver o amor com cautela. A razão, segundo eles, é que um coração partido leva tempo para sarar.
O que não está nos livros ou bulas é que quando se ama não medimos consequências, que dirá seguir recomendações médicas.
Quando o coração bate mais forte por outra pessoa, ele não se contenta com migalhas.
Amar é superdosagem! É mergulhar no outro, sem saber ao certo no que vai dar. E se não for para ser assim, duvido muito que seja amor.
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