O Cristo que venceu o mal com o bem inspirou a tantos a fazerem o bem e a acreditarem nisso.
Num mundo em que tantas injustiças se proliferam como ervas daninhas, destruindo a essência de que foi formado o homem, muitas bandeiras de amor e paz são erguidas desde sempre.
O Cristo que venceu o mal com o bem, que devolveu dignidade a pessoas que eram separadas da sociedade, como mulheres, leprosos e tantos outros, inspirou a tantos a fazerem o bem e a acreditar nisso como caminho para revermos nossas posições diante do próximo e do mundo a nossa volta.
Seria impossível trilhar os passos da bondade? Seria isso somente utopia?
Não. A possibilidade está nas nossas mãos.
Se atentarmos para a quantidade de leis que existem e a razão para cada uma, percebemos que o ser humano parece ser obrigado a viver pressionado por leis ao invés de, simplesmente, compreender os limites de suas atitudes. As leis existem porque não pensamos no próximo.
Se apenas compreendêssemos que temos que ter limites, sabendo que nosso direito termina onde termina o espaço físico do nosso corpo, compreenderíamos que, além dele, começa o espaço de outra pessoa.
Escolher o bem a qualquer preço sempre nos fará pagar muito menos do que se escolhermos o mal.
Acreditar que o bem pode e deve ser exercido significa dar chance a nós mesmos de termos um mundo melhor do que o que temos hoje.
Pararmos de ter reações de vingança, ódio, contenda e tantos outros sentimentos negativos que permeiam a nossa mente todos os dias.
Entendermos que somos todos feitos à imagem e semelhança de Deus e estamos todos conectados, como gotas num imenso oceano, ligando-nos ao próximo, aos animais e à natureza, faz-nos limitar nossas atitudes impensadas que acabam por danificar a nós mesmos, já que somos todos um.
O mesmo “oceano” ao qual estamos conectados uns aos outros, reflete, em seu espelho d’água, a imagem do que fazemos. Se fizermos o mal, ele refletirá o mal. Se fizermos o bem, refletirá o bem.
Tudo o que fazemos é uma ação e terá a sua reação, mais cedo ou mais tarde. Se escolhermos o bem, sentiremos a reação benéfica. Se escolhermos o mal, sofreremos a reação maléfica.
O bem somente deixará de ser utopia quando passar a ser a escolha da nossa atitude cotidiana. Acredite no bem!
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