“Ah, vida, pare de pregar peças!” Muitas vezes nos pegamos pensando assim, não é? Quantas vezes nos sentimos ‘arremessados ao chão’ com os acontecimentos diários ou com as dificuldades que surgem e brotam para resolvermos?!
Sim, dia após dia, surgem dificuldades, surgem problemas, surgem situações difíceis… porque a vida é uma coleção de situações: boas, ruins, regulares, difíceis e etc.
As mais difíceis, entretanto, nos marcam mais, nos deixam mais tensos, nos consomem com as preocupações, ‘exigem’ de nós soluções, tentativas de resolver o problema. Não raras vezes, em meio aos problemas, temos vontade de desistir, de largar mão de tudo, de nos escondermos em um lugar seguro, esperarmos a tempestade passar, esperar o problema ir embora…
A boa notícia é: Isto também vai passar, sim esta dificuldade vai embora. A outra notícia é: Nossa ação se faz necessária para a solução do problema.
Precisamos assumir as rédeas de nossas vidas, precisamos ser firmes e definirmos as soluções para nossos problemas, precisamos nós mesmos, buscarmos as soluções para os mesmos.
Sabiamente Benjamin Franklin afirmou: “Viver é enfrentar um problema atrás do outro. O modo como você o encara é que faz a diferença. ”
Pois bem, vamos pensar aqui: Surgiu aquele ‘BIG’ problema, me tirou o chão, me roubou o sono, me levou às lágrimas. Pronto! Já me permiti desabafar, já me permiti reclamar… agora o que é necessário é montar a estratégia para lidar com ele.
Vamos lá, de que ordem é o problema (financeiro, emocional, de relacionamento, etc), qual a gravidade dele (gravíssimo, grave, moderado) e qual a primeira ação que se faz necessária para a solução do mesmo (negociação, conversa, contas, buscar ajuda)?
A partir daí, desta ‘análise crítica e fria’ do problema, podemos começar a agir e a adotar as estratégias que pensamos.
Pode não ser fácil, nem sempre o é, mas é de fundamental importância que possamos olhar de frente para nossos problemas, analisarmos passo a passo o que ocorre, elaborarmos estratégias e darmos continuidade a elas, até que tudo seja e esteja resolvido.
Pode ser que nem todas as nossas estratégias sejam eficazes, resolvam, ajudem, melhorem! Isso não é motivo para pânico! Avaliemos os pontos que não foram eficazes e vamos melhorar, ‘aparar’ as arestas e seguir em frente!
Não há problema sem solução! Se não há solução, é bem possível que não exista o problema.
Finalizo com uma canção para que possamos refletir: “Quando não houver saída, quando não houver mais solução, ainda há de haver saída, ainda há de haver esperança, em cada um de nós, algo de uma criança, enquanto houver sol, ainda haverá.” – Titãs
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